Olá, queridos leitores. O assunto de hoje envolve as práticas democráticas na Gestão Escolar. Muito se fala a respeito: os professores, pais, alunos e comunidade precisam ser ouvidos. Mas, somente ouvir é suficiente? Vamos ver um pouco a respeito!
Conversei com vários colegas, gestores escolares, sobre o quanto está se tornando cada vez mais frequente, vermos questionamentos sobre as práticas democráticas no ambiente escolar. Elas acontecem realmente? São efetivas? Os limites entre as pessoas envolvidas (diretores, coordenadores, supervisores, professores e alunos) são respeitados?
Vou dizer algo a vocês que aprendi no Curso de Pedagogia: a escola, enquanto espaço destinado à formação de crianças, jovens e adultos, pode buscar seus objetivos a partir das práticas pedagógicas. Aliás, não só podem como devem se utilizar desse argumento.
Digamos que é uma relação extremamente interligada e que todos os elos dessa relação têm algo em comum: o diálogo.
Portanto, o caminho a ser seguido é a comunicação constante entre os profissionais, o aluno e as respectivas famílias envolvidas. Sem isso, o trabalho não flui e não evolui. Quem nunca ouviu falar que o problema está na falta de comunicação? O diálogo é a peça chave e a comunicação passa a ser a estratégia primordial.
Não se trata de “dom”, o qual somente algumas pessoas tem. Prestem bem a atenção: qualquer pessoa que ocupa um cargo de liderança, principalmente na área de gestão escolar, o diálogo, a arte de saber conversar, passa a ser uma exigência básica.
O princípio da democracia na gestão escolar é garantido pela Constituição Federal e pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases), dessa forma, deve ser desenvolvido em todos os sistemas de ensino públicos do país. Porém, como na prática não é bem isso que acontece, a gestão democrática deixou de ser um objetivo para se tornar um percurso, porque conforme o tempo passa, se reavalia e se adapta à realidade que está à volta.
Não se trata de uma concepção e sociedade, onde todos podem participar das decisões, mas trata-se do entendimento da democracia como peça fundamental para a qualidade e aprimoramento da educação.
Mesmo protegido pela legislação, é necessário que a própria instituição crie essa cultura do diálogo igualitário e do equilíbrio que se faz necessário entre as forças existentes em um ambiente escolar e ao redor dele.
Lembrando que a principal função de um gestor escolar é estar sempre disponível para ouvir a comunidade escolar, ou seja, tanto pais como os alunos, pois antes de mais nada, esse ambiente é feito para atender as necessidades dessa comunidade.
É preciso sempre valorizar e dar espaço à essas opiniões, seja através de projetos educativos ou sociais; quando se abre as portas do ambiente escolar, é possível encontrar diferentes soluções para lidar com os problemas diários.
A Gestão escolar, realmente eficiente, pode ser dividia em 3 etapas:
- União de todos os responsáveis pela educação, nas ações e decisões, com planejamento adequado aos objetivos da instituição em questão. Parece fácil, quando falamos, mas na prática não é;
- A descentralização das ações e decisões, levando sempre em consideração o coletivo e suas necessidades. Os familiares poderão sempre participar das decisões, comparecendo e participando de todas as atividades e não somente nas reuniões ou festas comemorativas;
- Transparência nas decisões tomadas, sempre divulgando e prestando as devidas satisfações, fazendo uso do espaço físico da escola ou até mesmo das redes sociais.
Não podemos deixar de lado também o fato de que a instituição precisa, antes de mais nada, melhorar a condição de trabalho dos educadores, providenciando recursos para que este possa exercer sua função de maneira coerente e funcional. É necessário que o coordenador esteja atento para possíveis intervenções, dentro ou fora da sala de aula, além de coordenar a implantação de Projeto Político Pedagógico (PPP), elaborado a partir do perfil dos alunos da instituição.
Concluindo, caro leitor… é importante que todos tenham em mente que a Gestão Escolar Democrática é possível, desde que haja diálogo e planejamento. Vai trazer os alunos para perto da escola, motivando-os, deixando-os com um ânimo diferente para o dia-a-dia escolar. Quanto mais próximo da comunidade estiver, maior a chance de ser bem-sucedido nessa empreitada.
O que você, gestor, tem feito pelo seu ambiente escolar?
Até a próxima!
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