Olá, queridos leitores. Hoje quero falar um pouquinho para vocês sobre o uso da inteligência emocional na sétima arte: o Cinema! Vamos lá?
Vocês já se perguntaram alguma vez, porque as produções cinematográficas ou televisivas mexem tanto com nossos sentimentos e emoções?
Isso ocorre porque alguns diretores ou produtores fazem uso dos efeitos da linguagem subliminar. Esse é um assunto que já foi estudado e abordado muitas vezes no passado e esse tipo de recurso era muito utilizado, principalmente em tempos de guerra. Não entenderam nada? Eu explico!
Há muito tempo atrás, quando a TV ainda nem existia, era muito comum passarem algumas notícias no cinema, entre uma cena e outra do filme. Em tempos de guerra ou até mesmo de eleição, isso era muito comum. O propósito era levar as pessoas a chegarem à alguma conclusão sobre algum assunto sem ao menos perceberem que o havia feito. Entenderam?
Manipulação pura, uma vez que o poder de manipulação desse recurso é enorme e devastador!
Hoje esse recurso ainda é utilizado, mas com intuito muito mais comercial. Podemos confirmar esse fato, principalmente nos vídeos exibidos em redes sociais como: YouTube, Facebook, Instagram, entre outras.
Quem nunca assistiu a um vídeo sobre algum assunto e foi interrompido no meio por uma propaganda? Desnecessário e um fato que nos deixa aborrecidos, não é?
Mas, infelizmente, é dessa forma que esse recurso é trabalhado. E não muito diferente disso, os filmes, desenhos, animações, novelas e assim por diante, utilizam a inteligência emocional para desestabilizar nossas emoções também.
Há muitas maneiras de manipular a forma como o espectador vai pensar. O que resta saber é que o nível de sucesso dessa manipulação vai depender do quanto o indivíduo atingido pode ser manipulado.
É muito mais fácil induzir o espectador a pensar algo quando ele é propenso a seguir aquela determinada linha de raciocínio. Por isso, muitas vezes, antes da indução, faz-se uso de imagens, fatos, sons ou diálogos para “preparar” o espectador a ser influenciado.
Quem nunca sentiu pena de algum personagem por causa do que lhe aconteceu em determinada história? Ou quem nunca se sentiu apaixonado por assistir determinada cena de amor em alguma produção? E sabe o que é mais incrível? As vezes nos identificamos com alguma cena com tamanha força, que sentimos estar reproduzindo até a sonoplastia utilizada na cena! Querem ver?
Você assiste determinada cena de um beijo apaixonado no cinema. Imagine: emoção à flor da pele, calor, música! Só que adivinhem só: na vida real não tem nada disso! Tentamos reproduzir em nossa cabeça, a música por exemplo, mas é só fruto da nossa imaginação, nos levando, muitas vezes, à frustração. Quem nunca se sentiu o próprio James Bond em pessoa? Qualquer figura famosa dos cinemas ou da televisão é trabalhada de forma que leve o espectador a incorporar a cena ou situação vivenciada pelo personagem na telinha ou na telona, em sua imaginação.
Viram como o uso bem feito de efeitos nas produções é um recurso poderoso?
O nosso subconsciente tem uma capacidade absurda de armazenamento de informações aleatórias, as quais vai auxiliar na tomada de uma decisão ou em chegar à alguma conclusão quando necessário.
Temos alguns filmes que podemos citar, os quais vão trabalhar a inteligência emocional: comportamentos que você vai querer imitar ou evitar e até mesmo, produções que serviram de inspiração ao público. Vamos conhecê-los?
O Discurso do Rei
Belíssimo filme, o qual nos conta um pouco da história do rei Jorge VI e a superação de um problema na fala, trazendo um lição do quanto é importante termos o controle de nossas emoções. O produtor utiliza as emoções para provar que as pessoas devem se aceitar como são para que possam ser pessoas realizadas.
Gandhi
Esta super produção nos traz vários exemplos do uso da inteligência emocional, os quais podem ser aplicados no trabalho e nos relacionamentos. O personagem conseguiu promover mudanças em toda uma nação com apenas um único pensamento: “Tenha coragem e nunca revide, pois é assim que mostrará respeito e não despertará a ira do outro!”. Para quem não se lembra, esta obra foi motivo de muitas reflexões e Gandhi se tornou uma figura muito importante e respeitada na história servindo de exemplo para muitos líderes.
Ghost – Do Outro Lado da Vida
O casal mais famoso e querido da sessão da tarde serviu de inspiração para a reprodução de muitas cenas românticas. A história emocionante de Sam, morto em um assalto e sua namorada, Molly. Um amor, literalmente, além da vida, mesclando mundo material com espiritual.
Divertidamente
Não poderia, jamais, deixar esta animação de fora! Uma animação divertidíssima que consegue movimentar 5 personagens, os quais estão dentro da cabeça da jovem Riley, moldando a personalidade da garota. Tenho certeza que muitos “aborrecentes” ou muitos pais, se identificaram com a produção, não é mesmo?
Quero que percebam que não se trata de nostalgia, ok? Nostalgia é um sentimento revivido, ou relembrado, por uma emoção armazenada e vivida anteriormente, quer seja de alegria, tristeza, frustração, raiva ou qualquer outra emoção. Filmes como Alladin, Rei Leão, entre outros, filmados novamente, nos despertam nostalgia.
Aqui, estamos falando de sentimentos e sensações provocados, os quais tentamos reproduzir em nossa vida real. Perceberam a diferença? Espero que sim!
Vou ficando por aqui! Espero que tenham gostado!!!
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