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Primeiras Impressões sobre a série Perdidos no Espaço

Primeiras Impressões sobre a série Perdidos no Espaço

Olá, queridos leitores. Tudo bem? Após algumas semanas sem escrever, estou de volta. Nas últimas semanas, venho assistindo a série Perdidos no Espaço, na verdade, uma nova versão da antiga série. E é sobre ela que quero contar a vocês um pouquinho. Vamos lá?

Perdidos no Espaço (Lost in Space) é uma série de ficção científica e um reboot (nova versão de uma obra de ficção já´ existente) da série de 1965, a qual carrega o mesmo nome. Escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless, produzida por Legendary Television, Synthesis Entertainment e Applebox, consiste em 20 episódios, divididos em duas temporadas, e foi lançada na Netflix em abril de 2018. Em maio do mesmo ano, a série teve sua renovação para a segunda temporada, a qual estreou em dezembro de 2019.

Enredo

Logo após um evento catastrófico que deixaria a vida na Terra inviável, a Família Robinson é selecionada para uma missão da Resolute, nave mãe, onde todas as naves Jupiters, as quais carregam várias famílias da Terra selecionadas após vários testes, são acopladas e levadas para Alpha Centauri, onde essas famílias iriam ter a oportunidade de uma vida melhor.

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Porém, durante a viagem, um robô alienígena invade a Resolute e os passageiros são forçados a evacuarem a nave em suas Jupiters, colidindo com um planeta próximo, mas habitável. Porém, o que eles não sabiam é que deveriam enfrentar um ambiente estranho e por vezes, hostil.

Com um toque da história de Daniel Defoe, Robinson Crusoé, os personagens são forçados a enfrentarem não só um ambiente hostil, mas também seus próprios demônios.

Temos conflitos familiares, sociais e pessoais, que na minha opinião, são os temas principais da série e não a própria viagem ao espaço.

A série tem um toque moderno, mas não moderno demais. A nave não tem um aspecto claustrofóbico, deixando os personagens bem à vontade para o desenrolar da história. As pessoas que estavam acostumadas à antiga série, têm criticado bastante essa nova versão. Mas, é claro que nada se compara à atuação do antigo Dr. Smith. Porém, a nova série deu um novo aspecto à história e abordou temas recorrentes, que não são atuais, porém, presentes nas sociedades desde o início dos tempos.

Confesso a vocês que não sou muito fã de ficção científica, mas passei a gostar da história com o desenrolar dos acontecimentos. Enquanto as pessoas tem medo do desconhecido e se preocupam com o que vão encontrar fora da nave, esquecem de se preocupar com o mal que já existe dentro dela.

Temos Maureen Robinson, perfeccionista no trabalho e na vida pessoal, mas que esconde um segredo que a torna menos “santa” do que aparenta, afinal de contas, ela foi capaz de quebrar uma regra valiosa para salvar seu próprio filho.

Além disso, temos uma Dra. Zoe Smith “falsa”, Jessica Harris, uma criminosa, que mente e manipula a todos em benefício próprio, mas que hora ou outra tem crises de “consciência”, o que confesso a vocês, me deixa em dúvida se ela realmente tem algo de bom dentro dela. Ela tenta se enturmar, para que as pessoas a vejam como boa, mas até que ponto isso é “bondade”? Na verdade, acredito que ela esteja implorando por uma segunda chance, mas será que ela saberá aproveitar, sem beneficiar a si mesma, por puro egoísmo? Acho que essa pergunta só será respondida mais para frente.

John Robinson é outra figura que merece atenção. Segundo ele, estava levando uma vida errada em sua adolescência até que os pais o enviaram à Marinha, para que tentasse se endireitar. Constitui família com Maureen, que já tinha a pequena Judy como filha de outro casamento com um importante oficial da operação Resolute, e logo após tem mais dois filhos, Penny e Will. Passa muito tempo fora de casa, deixando toda a responsabilidade dos filhos com Maureen, levando-a a querer o divórcio. Porém, John consegue embarcar junto com a família, o que gera um desconforto e força a família a se adaptar à convivência com o pai desertor e a mãe, sempre se alfinetando.

Judy é a filha de 18 anos, médica, sempre atenta e muito inteligente em suas ações, mas que sofre um trauma após ser resgatada do gelo, quase sem vida. Penny é a filha de 16 anos que sonha em ser escritora, mas que vive à sombra da irmã mais velha. Will é o caçula, o qual teve complicações em seu nascimento e é super protegido pela mãe. O pai, por sua vez, como ficou muito tempo sem conviver com os filhos, faz o papel do pai que dá tudo que os filhos querem, principalmente ao mais novo, Will.

Para a sorte das crianças, o convívio melhora muito quando os pais se reconciliam, após quase morrerem em uma determinada situação.

Will, por ser o mais novo e menos experiente, faz amizade com um robô alienígena, após quase morrer em um incêndio na floresta. Existe uma conexão entre ambos, extremamente importante para que a história se desenrole e uma série de descobertas sejam feitas.

O robô é muito mais que um passageiro; é um viajante cheio de sabedoria antiga e protetor, capaz de absorver o modo de convivência humano como uma esponja.

Will encontra no robô tudo que faltou em sua vida. É como se a vida, separados, fosse bem diferente e sem propósito. Um completa ao outro.

No início da história, aparece Don West, o Hans Solo da história, sempre capaz de consertar tudo e quase todas as situações, piadista e irônico, porém malandro e contrabandista. Mas, como ele mesmo diz, com um “bom coração”. É ele quem dá os toques de humor à série e descontrai um pouco o ar sombrio que ela mesma apresenta.

Em meio à problemas de convívio e pessoais entre os colonos selecionados para ocuparem Alpha Centauri, acredito que podemos esperar muito mais da série e espero, de verdade, que não demorem muito a anunciar uma próxima temporada. 

Ainda faltam dois episódios para concluir a segunda temporada e assim que assisti-los, voltarei aqui para contar para vocês detalhadamente sobre alguns aspectos, incluindo os personagens e minhas expectativas para uma possível próxima temporada e conclusão final.

Até a próxima!

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Paula Souza

É Editora e Autora do UniversoNERD.Net, Professora de Língua Portuguesa e Inglesa, amante de leitura e Literatura, além de gamer nas horas vagas.

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