Olá, queridos leitores. Meu primeiro artigo deste ano será um pouquinho diferente, pois quem me conhece sabe que, apesar de jogar alguns jogos, quase não escrevo sobre o assunto. Mas, recentemente, na última semana de 2019, conclui um jogo e quero contar um pouquinho da minha experiência a vocês.
Para quem acompanhou e até mesmo para os que não acompanharam, na última semana de dezembro de 2019, conclui o jogo Ori and The Blind Forest. Queridos, que jogo!
Me apaixonei pelo jogo, pois é completo em tudo. Gráfico deslumbrante, trilha sonora emocionante, história comovente. Tudo no jogo te leva a querer continuar até o fim, apesar das inúmeras dificuldades.
Um pouco sobre o jogo
Para quem não conhece, Ori and The Blind Forest é um jogo de plataforma, desenvolvido pela Moon Studios e publicado pela Xbox Game Studios, em março de 2015, exclusivamente para Xbox One e Windows. Em setembro de 2019, foi lançado para o Nintendo Switch.
Para quem não conhece o jogo, assista abaixo ao trailer, antes de prosseguirmos:
Feita a devida apresentação, vamos ao que interessa. O jogo é repleto de puzzles e como eu dizia em todas as lives: “O que o jogo tem de fofinho, tem de difícil. Não é brincadeira de criança não rs”.
No jogo, o jogador assume o controle do personagem principal, Ori, um espírito branco que é guardião, juntamente com Sein, “luz e olhos” do Espírito da Árvore na floresta. O jogador progride no jogo conforme se movimenta entre as plataformas e resolve os puzzles apresentados. Toda vez que o jogo apresenta o “Elo da Alma”, você pode salvar o jogo. E acreditem, depois de 50 horas de jogo, eu ainda esquecia de salvar partes extremamente difíceis e acabava voltando muito antes. Vocês não sabem como isso tira o jogador do sério!
Além disso, o jogo possui um sistema que permite ao jogador a habilidade de evoluir as técnicas e poderes do personagem Ori. Dessa forma, ao invés de escalar paredes mais altas, ele consegue segurar nessas paredes para não escorregar e cair. Ao invés de somente pular, ele consegue aproveitar os poderes dos inimigos para se locomover com uma espécie de impulso. E durante o jogo, muitas habilidades e poderes são melhorados de forma a facilitar a locomoção e realização das tarefas.
A história é comovente, também, inspirada em O Rei Leão e O Gigante de Ferro, não podia ser diferente. Tudo muito bem combinado com a trilha sonora, levando o jogador a realmente se emocionar. Confesso que uma lagrimazinha ficou escondida em alguns pontos do jogo. Mas, isso fica entre nós rs.
Além do “Elo da Alma”, onde você pode salvar o jogo no momento em que desejar, o jogo possui alguns checkpoints, os quais permitem que Ori viaje pelo mapa para outros lugares, realize missões que não conseguiu porque não possuía alguma habilidade necessária. Conforme Ori vai adquirindo habilidades e aperfeiçoando poderes, é possível voltar em lugares explorados anteriormente, mas que não foram concluídos totalmente por falta dessas habilidades.
Porém, um detalhe importante é que o “Elo da Alma” só pode ser feito se o jogador possuir células de energia suficientes, coletadas durante o jogo. Assim que o “Elo da Alma” for criado, o jogador pode utilizar esses pontos adquiridos na criação, para trocar por melhorias nas habilidades, como aumentar os danos da Chama de Sein, , por exemplo. A cada inimigo ou planta eliminados, Ori adquire experiência suficiente e conquista pontos de habilidade. Porém, uma outra coisa bem chatinha é que as habilidades devem ser adquiridas na sequência em que se apresentam na árvore de habilidades. Você não pode escolher nenhuma delas fora da sequência. Mas, acreditem, mesmo assim, é uma delícia ver o pequenino Ori evoluir.
Conforme o jogador vai avançando, pedaços do mapa são encontrados em lugares super escondidos. Esses pedaços, colocados no local indicado, irão desbloquear novas áreas do mapa. Acreditem, o mapa é gigante e quanto mais você avança no jogo, maiores e mais difíceis ficam os desafios.
A jogabilidade é excelente com uma ótima resposta do controle, com relação aos comandos que guiam Ori por sua jornada. O gráfico, propositalmente parecido com arte feita à mão, é único e nunca se repete em nenhuma parte do mapa. Uma árvore ou uma pedra que você tenha visto, só estará naquele lugar.
Algumas partes do mapa foram mais difíceis, como a Floresta da Neblina, pois não adiantava abrir o mapa, como o nome diz, tudo era envolto pela neblina, até o mapa. A Árvore de Ginso, uma das partes mais difíceis e que, em algumas vezes, realmente testou minha paciência, foi uma das partes mais desafiadoras do jogo. As Ruínas Abandonadas só não me fizeram desistir do jogo porque eu realmente estava determinada a ir até o final. Agora, nenhuma delas se compara à fase final, Monte Horu, com puzzles extremamente difíceis, onde exige uma certa precisão do jogador em tempo e distâncias a serem percorridas, somado à habilidades usadas desde o início da gameplay.
O que eu posso dizer a vocês é que foi uma experiência incrível e apesar de ter pensado em desistir algumas vezes, pude contar com a ajuda de pessoas queridas que apareceram nas LIVES e me ajudaram a dar sequência em partes onde eu realmente “travei”. A essas pessoas, meus sinceros agradecimentos. E como uma dessas pessoas disse outro dia, na Rede Social Twitter, “eu fui picada por aquele bichinho que dá vontade de abrir o jogo toda vez que eu vejo alguém que está jogando…”. Pois é, leitor! É bem isso mesmo!
Encerro este artigo, dizendo uma última coisa: estou mega ansiosa para Ori and the Will of the Wisps. E vocês?
Até a próxima!
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