Saudações, meus caros amigos e leitores nerds. Venho aqui comentar um assunto que desde a semana passada vem ganhando bastante notoriedade, dado a sua relevância e urgência: o assédio moral e sexual que meninas gamers do mundo todo sofrem, principalmente em jogatinas em modo multiplayer.
O foco para esse debate foi levantado graças a campanha criada pela ONG americana Wonder Woman Tech, denominada My Game My Name (ou pela hashtag #MyGameMyName).
Essa iniciativa tem por intenção mostrar o quão grave é a discriminação sofrida pelas jogadoras que se aventuram em partidas online e utilizam nicknames que as identificam como mulheres. Essa discriminação é materializada em forma de machismo, preconceito, bullying e, não menos traumático, assédio sexual.
Certamente você, meu confidente nerd, que já trocou uns tiros de CS:Go ou de Rainbow Six Siege no multiplayer, ou mesmo jogou alguns dos infindáveis MMO’s e MOBA’s existentes, já presenciou isso, correto? Quem daqui nunca viu uma menina ser esculachada no chat por ter errado um headshot “fácil”? Ser humilhada e xingada de tudo quanto é palavrão por não ter parado o campeão da equipe adversária? Ou mesmo viu alguém oferecendo um item especial para um char controlado por uma garota em troca do número do celular?
Creio que todos nós… E devemos ter a consciência de que isso é errado. Aliás, MUITO ERRADO!
Em vista disso, o projeto My Game My Name, convidou vários youtubers homens para que jogassem partidas online, porém, utilizando nicknames femininos. Evidentemente, o resultado exemplifica perfeitamente as discriminações citadas logo acima. Esses rapazes puderam perceber na pele o que as meninas gamers têm passado. As reações deles podem ser vistas nesse teaser da campanha:
Tenso, né?! Agora, imaginem vocês que quase metade do público gamer é feminino. Isso mesmo! Você não leu errado! Saiba tu que quando estás jogando aquele seu joguinho online favorito, provavelmente metade do server é composto por mulheres. O triste é saber que a maioria delas certamente estará utilizando um nome unissex, ou mesmo masculino, justamente para não passar algum tipo de humilhação devido a seu sexo. O que talvez cause a impressão de que o público gamer é tipicamente formado por homens é o fato de que, nos campeonatos, os jogadores profissionais, em sua maioria esmagadora, são meninos. Como “quase” eu não gosto de polemizar, isso já é um reflexo nítido do preconceito abordado aqui, tendo em vista que as meninas jogam tão bem quanto os meninos. Mas deixemos isso para um outro post. O que importa é que essa realidade vem mudando e, cada vez mais, temos pro players femininas “invadindo” todos os cenários.
A vós, meus querido leitores e gamers nerds, conheçam e apoiem esse projeto. Visitem o site oficial do My Name My Game e vejam os vídeos completos de cada um dos youtubers participantes. Observem o quão degradante é ser reconhecida como mulher in game. Ponha-se no lugar. Não deixe que isso ocorra mais. Sempre que presenciar, denuncie e expresse sua indignação contra o agressor!
Em pleno século XXI, já passou da hora desse tipo de coisa deixar de existir!
Leiam também o post “Mulheres Gamers: Uma Realidade Bela E Difícil” do Reinaldo Vargas sobre o mesmo tema e que foi publicado em 3 de Janeiro de 2018. Nosso Blog apoia essa campanha!
Abraço a todos… #MyGameMyName
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