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Um Breve Review de Elvis (2022), O Filme

Um Breve Review de Elvis (2022), O Filme

Na última terça-feira, sentei-me por quase 3 horas no sofá com a esposa para assistir ao filme Elvis (2022), o filme. Segue a experiência: Um filme sobre Elvis Presley, nada menos é um assunto para abordar casualmente, pois na obra de Luhrmann é uma experiência ousada e avassaladora. É um “carnaval” em forma de filme, uma história tão comovente quanto um palhaço melancólico e triste. Elvis começa pelo fim, não da vida de Presley, mas da vida que o consumiu e distorceu: o coronel Thomas Parker, empresário de longa data. Interpretado por um Tom Hanks insistentemente desagradável, Parker é o grande mestre do trágico espetáculo que se seguirá.

Ele é o nosso narrador, o homem do megafone e do chicote.

Com isso, Parker mal consegue contar essa história sem ser assombrado por suas próprias memórias, particularmente de um momento em que, no final da vida de Elvis, o artista está praticamente sonâmbulo de exaustão. O Rei do Rock, muito bem interpretado por Austin Butler, esparramado no chão, quase morto e sendo bombeado com fluidos para que possa simplesmente estar no palco. Não é de se admirar que a narração de Parker tenha o “fedor” covarde de uma confissão no leito de morte, pois nos diz que a morte de Elvis foi em grande parte culpa do amor e adoração do público, onde sua necessidade incessante de mais, no qual Elvis se tornou tão viciado e sacramentando sua queda certa. O Coronel Parker está nos preparando para uma história da ascensão e queda de Elvis, que por sua vez é a história de sua própria ascensão e queda.

O homem, o mito e a lenda são reunidos em um soulster de olhos azuis, extremamente talentoso, cuja tragédia é predeterminada pelo fato de que sua história ainda pertence ao homem que a sangrou até secar.

Temos a história da vida de Elvis, desde o nascimento pobre e conturbado até a morte prematura e sem glamour. Mas cada parada ao longo do caminho tem o peso de um evento totalizador e que abala o mundo: antes de Elvis ficar grande, ele já é grande. Sua peregrinação em uma igreja negra e pegando o espírito como uma criança descalça, soa com a grandeza audaciosa de um evento que mudará o curso da história. Elvis atinge os detalhes necessários, esculpe as eras históricas na vida pessoal e profissional: seu momento na Beale Street, sua era em Hollywood, seu tempo no exército, seu namoro e casamento com Priscilla Presley (Olivia DeJonge), sua corrida no Vegas International Hotel, voltando para sua origem e avançando para as consequências de sua morte, quando encontramos Parker novamente e somos forçados a lembrar quem é que está contando a história.

Em grande parte, temos que agradecer a Austin Butler por isso, pois sobreviveu a esse papel, com todo seu desempenho incansável, nervoso e manchado de suor. Por fim, O Elvis de Butler é um artista convincente, imperfeito e ousado.

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Reinaldo Vargas

Professor, Streamer, Parceiro do Facebook Gaming e ArenaXbox.com.br, Idealizador do UniversoNERD.Net, integrante do Podcast GameMania e Xbox Ambassador. Jogador de PlayStation e Xbox!

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