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Impressões Finais sobre a série Perdidos no Espaço

Impressões Finais sobre a série Perdidos no Espaço

Olá, queridos leitores. Tudo bem? Conforme prometi, estou de volta para contar minhas impressões finais sobre a série Perdidos no Espaço, lançada pela Netflix e que me deixou com muitas pontas sem explicação rs. Vamos lá?

Já vou adiantando que se você não assistiu, mas tem interesse em assistir, pare por aqui, pois com certeza haverá spoilers!

A segunda temporada da série foi cheia de acontecimentos eletrizantes e emocionantes, como o episódio onde a pequena Judy Robinson fala sobre seus dois pais na apresentação escolar. O fato de ter crescido com John Robinson, na figura de seu segundo pai, e ter criado laços tão fortes com ele que nem parece que os dois não tem laços biológicos. É como se eles até pensassem da mesma forma na maioria das vezes.

Por mais que algumas pessoas achem o garotinho Will Robinson, além de irritante, o responsável pela maioria dos acontecimentos ruins, ele é, sem dúvida nenhuma, o protagonista da segunda temporada. As ações dele e dos robôs são conectadas, tanto do primeiro Robô, quanto do Espantalho. De certa forma, Will é a peça chave para que o Robô esteja sempre ao lado dos colonos.

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E isso me lembra de um fato bem emocionante e que, confesso que me deixou bem sensibilizada: o momento em que Will reencontra seu amigo Robô. O modo como ele evoluiu, até mesmo sentindo-se penalizado com o Espantalho, pedindo ajuda a Will e Ben Adler para salvá-lo, é uma coisa fantástica.

A bandida Drª Smith, com seu suposto sacrifício em prol das crianças Robinson, foi uma coisa que realmente me surpreendeu. Mas, como ela nunca “dá ponto sem nó”, não me surpreenderia se ela ressurgisse das cinzas numa possível próxima temporada.

Por último, e acredito que o momento mais emocionante, confesso que rolou uma lágrima no cantinho, foi o último capítulo da segunda temporada, onde todas as crianças, filhos dos colonos da Resolute, embarca na Júpiter 2, sob o comando de Judy Robinson, para que sejam levadas a Alpha Centauri.

Como já disse no post anterior, a história de Perdidos no Espaço vai muito além de uma aventura espacial. Existe uma mistura, na verdade de uma aventura espacial com Robinson Crusoé. Como assim? Explicarei a vocês!

Todos lembram da história de Robinson Crusoé? Comerciante inglês, criado dentro dos padrões da sociedade inglesa, com família e todos os conformes exigidos da época, certo? Mas que, em determinado momento, viaja e seu navio naufraga, passando a viver em uma ilha, buscando contornar situações difíceis e superar obstáculos, mas ao mesmo tempo se reerguer para achar uma saída da ilha. Vamos lá! As histórias são, ou não são, parecidas?

As famílias da Resolute tinham suas vidas na Terra, até que ela ficou inviável para que essas famílias continuassem tendo uma vida saudável. Resolvem partir e ficam perdidos em um planeta, graças ao ataque dos robôs alienígenas. Vão para um planeta, aparentemente habitável, mas que possuem tantos perigos como os da ilha de Crusoé possuía.

Foi necessária a astúcia dos Robinson para que contornassem todos os obstáculos e sobrevivessem. Assim como Crusoé, que curiosamente ou não, também se chama Robinson, encontrou Sexta-feira e o salvou, Will Robinson encontrou o Robô e o salvou.

Os dois passam a servir seus respectivos salvadores, como forma de gratidão, talvez, mas o fato é que estamos falando de um robô, teoricamente sem sentimento algum. O que teria despertado nele? Gratidão, arrependimento, redenção? Acredito que cada espectador terá que formar sua opinião a respeito.

Durante a temporada, podemos observar alguns conflitos de valores:

  • Maureen, a chefe de família perfeccionista, mãe exemplar, excelente profissional, mas que comete um deslize para manter a família unida, pagando um preço bem alto por isso. Até que ponto a atitude dela foi correta, uma vez que em Alpha Centauri só seriam aceitos indivíduos corretos? Eu sou muito suspeita, pois não consigo ver a atitude dela com outros olhos que não sejam os de mãe, mas tenho certeza de que existem opiniões controversas rs.

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  • Dra. Smith: sinceramente, essa personagem é um poço de indagações. Ela não se decide se é boazinha ou a vilã. Às vezes extremamente egoísta, só pensa em si e no seu bem-estar, sem se preocupar quantas pessoas terá que matar para se safar. De repente, ela toma atitudes que são verdadeiros exemplos de altruísmo. Mas, como ela sempre trama algo por trás de suas boas ações, quanto vocês apostam que ela está escondida na Júpiter 2, junto com as crianças? Algo me diz que Judy Robinson terá alguma surpresa não muito agradável e a Drª. Smith ressurgirá das cinzas mais uma vez, assim como a Fênix.

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  • Hastings: este personagem é o egoísmo em sua forma mais clara possível, capaz de trair qualquer um apenas para que a narrativa lhe retrate como herói e não com a podridão que ele realmente demonstra ter. Insensível, irresponsável, sem o menor sinal de humanidade, mas que no final, acaba partindo junto com os colonos, mesmo tentando prejudicar Maureen e John até último minuto. Será porque Maureen e ele dividem o mesmo segredo sujo? Em alguns momentos, de certa forma, Maureen se vê nas mãos do mau caráter.

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  • Don West: mecânico da Resolute e das Jupiters, é o estereótipo do malandro de bom coração. Além de contrabandista, também é manipulador e malandro, mas de verdade, demonstra bons sentimentos e uma “humanidade” que falta ao comandante da nave. Por diversas vezes, se sacrifica para salvar a família Robinson, principalmente as crianças. O que demonstra que apesar de querer se dar bem na vida, coloca a importância com o ser humano acima de seus interesses.

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A série é bem interessante e merece uma chance, na minha opinião. Bem diferente da primeira versão, tem seu charme e atrativo, apesar de muitas pessoas acharem o garotinho Will, de certa forma, irritante rs.

Eu gostei e estou ansiosa por uma possível 3ª temporada, a qual ainda não foi confirmada. Mas, pelo final da segunda, acredito que teremos algo daqui 1 ano, talvez 1 ano e meio. O que vocês acham?

Até a próxima!

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Paula Souza

É Editora e Autora do UniversoNERD.Net, Professora de Língua Portuguesa e Inglesa, amante de leitura e Literatura, além de gamer nas horas vagas.

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