Saudações, meus caros nerds diableristas de plantão! Tudo bom convosco? Estamos a poucos dias daquilo que promete ser a salvação do quarto jogo da franquia Diablo. Vessel of Hatred (ou Receptáculo do Ódio, em português), primeira expansão de Diablo 4, chegará no próximo mês, mais especificamente no dia 8, trazendo novos conteúdos endgame, novas mecânicas, uma mudança completa na progressão de level e níveis de dificuldades do game, além de renovar a árvore de habilidades com a adição de novos poderes e alteração na forma de distribuição de pontos.
Além de toda a expectativa, Vessel of Hatred também gerou muita polêmica e pano de fundo para muitos debates nas mídias especializadas em vídeo game logo após o anúncio que confirmou o seu lançamento. Tudo isso graças aos benefícios oferecidos em cada uma das três versões disponibilizadas versus o alto preço de cada uma delas. Aquela velha discussão de sempre: “vale a pena pagar o valor de um jogo Triple A numa expansão que adicionará um boneco e dará de brindes apenas alguns itens cosméticos?”
Que os valores são altos para um jogo eletrônico, não há discussão, ainda mais se usarmos como referência o valor do salário-mínimo do país. O que importa é que o debate engajou, tendo em vista que houve tanto pessoas hateando e chamando a Blizzard de mercenária quanto muita gente, também, concordando, defendendo ou, ao menos, entendendo o motivo dos preços elevados, cujo maior vilão seria – segundo o ponto de vista dessa galera – o atual alto custo de desenvolvimento.
Quer caro, quer barato… quer justo, quer injusto, o que importa é o fato da expansão já ter vendido milhões de cópias já na sua pré-venda. Essa compra massiva demonstra o quanto a comunidade do game está esperançosa de que Vessel of Hatred transforme Diablo 4 em um jogo mais divertido, desafiador (no ponto certo), com muito conteúdo e não enjoativo, exatamente como ele já deveria ter sido lançado em junho do ano passado.
Boa parte das mudanças e adições que o jogo receberá provém de reclamações e sugestões dos jogadores que utilizam os vários canais das redes sociais da desenvolvedora para darem o seu feedback. A Blizzard, atenta como talvez nunca esteve antes a isso, ouviu muita coisa e implantou elementos que melhorarão a qualidade de vida in-game, tornando alguns processos mais simples e menos repetitivo, tais como o teletransporte para áreas do mapa, diminuição e melhor agrupamento dos materiais de crafting, possivelmente uma forma de salvar as builds, dentre outras coisinhas.
Sem dúvida alguma, a cereja do bolo será a nova classe de personagem: Spiritborn, aportuguesada para Natispírito. Trata-se de um guerreiro místico, tipo uma mistura de monge com xamã da natureza, que utiliza a força de guardiões espirituais como fonte de seus ataques e defesa. São quatro os espíritos que ele domina: jaguar (habilidades e melhoria na velocidade de ataque), gorila (habilidades e melhoria na defesa), centopeia (habilidades de roubo à vida) e a águia (habilidades e melhoria na movimentação).
Por fim, por trazer a continuação da história, novas mecânicas e jogabilidade, além de um personagem inédito que possibilita várias formas de jogo, Vessel of Hatred tem tudo para prender a atenção de seu público, atrair novos jogadores e dar uma nova vida a Diablo 4. O sucesso disso está nas mãos da Blizzard, que deverá primar que sua expansão saia perfeita! Já que está cobrando bem caro por ela, a melhor forma de atingir as expectativas é garantir que ela entregue o que promete, sem bugs! Caso contrário, pode ter certeza de que a cobrança será bem grande. Torçamos!
Abraços e até breve.
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