Muitos de vocês os conhecem, alguns os evitam e outros os amam! Os walking-simulator fazem parte de um gênero de jogos que nos últimos anos apareceu com bastante destaque no mercado e que, na minha opinião, pode oferecer muita mais diversão e sentimentos do que muitos outros gêneros. Gosta de aventura?
Quando joguei a primeira vez Firewatch, por exemplo, fiquei fascinado por este jogo, a narração, os detalhes, a atenção nos diálogos e nos efeitos fizeram que eu me senti muito perto dos personagens. Joguei ele sozinho, na minha sala com fone de ouvido, desliguei o telefone e foquei toda a atenção no jogo, adorei ele, adorei os personagens, vivi a fundo a história, explorei todo o ambiente e no final me deixou esvaziado, pois passei meia hora no menu inicial pensando no jogo… Ai, quis tentar mostrar este jogo para um amigo!
Minha caminhada na aventura
Umas das primeiras frases que meu amigo falou foi: “Não tem armas nesta #####?”… e ele continuava se mexendo no jogo como se fosse um shooter-game não prestando atenção aos diálogos ou ao ambiente. Em 3 horas, jogamos desde o início até o fim juntos e para mim, foi uma agonia ver ele, que não ficava parado meio segundo sequer, tentando esquivar-se de tiros inexistentes. Mas deu bem para perceber como cada um tem um estilo de jogo distinto e, obviamente, gosta de jogos com experiências diferentes!
Eu tive a possibilidade de jogar só alguns dos “walking-simulators” que estão disponíveis no mundo dos games, como Firewatch, Gone Home e Layers of Fear… que estão na mesma categoria, mas são 3 execuções bem diferentes. O primeiro é uma aventura como guarda florestal, o segundo te leva a descobrir a história secreta de um membro da tua família e o terceiro é “a descida” na loucura de um pintor.
Como vocês podem ver, nestes 3 exemplos, tem como viver uma aventura com uma parceira no walkie-talkie, tirar alguns prejuízos e ficar com medo da mente de um pintor.
Mas às vezes, os prejuízos nos impedem de tomar o nosso tempo, sentar na frente da tela, deixar o mundo para trás e viver essas aventuras com coração e mente, não só jogando um videogame, mas vivendo ele!
Esta categoria de jogos é muito narrativa, a ação muitas vezes é deixada de lado para viver mais a história, mas sem distorções e deixando sensações e sentimentos contrastantes no final. Como já escrevi, jogar Firewatch e, agora também Layers of Fear, me deixaram com sentimento de vazio, pois em ambos os casos fiquei parado na tela inicial depois dos créditos por meia hora pensando, analisando, questionando a história, revivendo lá na minha cabeça e ao final, me deixando com uma aventura de altíssimo nível no coração.
Tudo isso é só uma pequena reflexão sobre os “pequenos” jogos indies que muitas vezes nós deixamos de lado, porque (na maioria das vezes) pensamos que não valem a pena, mas tentar não custa nada, pois a maioria deles se acabam em duas ou três horas, mas vão te deixar mais rico como jogador… seja por causa das sensações que a história deixou em você… ou simplesmente em conquistas ganhadas!
Eu na minha, quando jogar um destes, vou aproveitar, me desligar do mundo e caminhar na aventura!
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