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Precisamos Falar Sobre: Project Power

Precisamos Falar Sobre: Project Power

Saudações, meus caros nerds de plantão! Tudo bom convosco? Seguindo a tradição de “Precisamos Falar Sobre”, trago a vocês mais uma novidade do cinema que, sequer, completou uma quinzena de “vida”. Realmente, 2020 tem sido um ano muito cruel para a indústria cinematográfica; portanto, não esperem aqui nessa série minha opinião sobre títulos dignos de Oscar, pois certamente não haverá por um bom tempo. É por essas e outras que, em tempos de escassez, apresento-vos Project Power.

Lançado na Netflix no dia 14 deste mês, Project Power é um filme de ação com alguns elementos de ficção científica, que leva a assinatura da inseparável dupla de jovens diretores, Henry Joost e Ariel Schulman, também responsáveis pelo documentário Catfish e pelos terceiro e quarto filmes da franquia Atividade Paranormal.

A história se passa na cidade de New Orleans, aparentemente, em uma realidade alternativa à nossa. Os personagens principais da trama são interpretados por Jamie Foxx (que dispensa comentários), pela promissora Dominique Fishback, cujo principal papel de destaque até então fora a personagem Darlene de The Deuce (série da HBO), Joseph Gordon-Levitt (Sin City: A Dama Fatal) e pelo brasileiríssimo Rodrigo Santoro.

O enredo não traz complexidade e novidade alguma: uma nova droga sintética tem sido comercializada na cidade, trazendo o caos à ordem pública. Seu efeito, totalmente aleatório, varia de acordo com a constituição biológica do usuário, podendo fazer com que ele, simplesmente, tenha desde um acidente cardíaco ou cerebral fulminante que o faça explodir (literalmente) ou adquira poderes inexplicáveis por exatos cinco minutos.

É isso mesmo, meu sagaz nerd fã de HQ’s! Uma tentativa alternativa (porém, nem tão original assim) do cinema americano de empurrar para a gente mais uma obra sobre super heróis e vilões, tendo por base um outro viés. De resto, a história segue no desvendar do “grande mistério” de como essa droga é produzida e no pano de fundo por detrás disso.

Com o pouco que falei aqui, tomando cuidado para não spoilar, o veredicto é muito fácil de ser dado: está a fim de um filme com um bom enredo? Então, sinto em lhe informar que Project Power não é para ti! O ponto forte do filme fica por conta das cenas de ação que ele traz, que são recheadas de efeitos especiais e com escolha assertiva dos ângulos das tomadas, trilha sonora e sonoplastia.

Todos os atributos citados conferem emoção, frenesi e tensão aos momentos em que rolam lutas, perseguições e tiroteios. De verdade? Se optar por assistir, o seu foco se concentrará nisso! Você ficará muito mais atento para curtir toda essa pancadaria e ansioso por ver as novas formas de manifestação de poder dos usuários da droga do que pela conclusão da trama; mesmo porque, isso é bem óbvio antes mesmo da metade do filme.

Talvez para nós, brasileiros, a maior decepção fique por conta da singela participação de Rodrigo Santoro, que bem poderia ter sido um vilão mais bem desenvolvido e com mais tempo em cena. Mas, enfim… a partir das informações que pude compartilhar aqui, cabe a você, meu indeciso nerd, saber se o filme compensa a ti. Conforme já respondi a um amigo que fez esse mesmo questionamento, assisti-lo não é, de longe, desperdiçar 114 minutos da sua vida. Portanto, não se preocupe com a sua decisão.

Abraços e até breve.

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Lukas Melo

É Editor e Autor do UniversoNERD.Net. Profissional da área de EaD, aficionado por RPG, hardware e cinema. Porém, não nega outras nerdices.

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