Saudações, meus caros nerds gangsters de plantão! Tudo bom convosco? A considerada, por mim, uma das três melhores séries da atualidade (se não a melhor!) junto com Black Mirror e The Boys, já teve sua estreia no Reino Unido por meio da rede BBC, onde superou com facilidade seus próprios recordes de audiência. Enquanto aguardamos a série ser disponibilizada via Netflix para o restante do mundo – a lenda diz que só chega para o público brasileiro no mês de junho – precisamos falar sobre o estrondo que foi a sexta temporada de Peaky Blinders e o leque de possibilidades que ela deixou aberto.
Sempre escrito e roteirizado por Steven Knight e, desde a quinta temporada, dirigido por Anthony Byrne, a sexta temporada traz, praticamente, o mesmo elenco da temporada anterior; a saber: Cillian Murphy (Thomas Shelby), Paul Anderson (Arthur Shelby), Finn Cole (Michael Gray), Anya-Taylo-Joy (Gina Gray), Tom Hardy (Alfie Salomons), Natasha O’Keeffe (Lizzie), Sophie Rundle (Ada Shelby), Charlene McKenna (capitã do IRA) e Sam Claflin (Oswald Mosley), com a adição da bela Amber Anderson, que interpreta uma das mulheres mais terríveis e maldosas da história da humanidade: Lady Diana Mitford!
Infelizmente, a atriz Helen McCrory morreu antes das filmagens, vítima de câncer. Por esse trágico motivo, não tivemos a personagem Polly Gray – base matriarcal dos Peaky Blinders – neste final de série. Dessa forma, foi feita toda uma adaptação no roteiro logo no início da temporada para “corrigir” essa grande falta. Ficou bom, mas, sabendo do motivo, não cansava de me lamentar e sentir a falta dela em cada episódio. Enfim… descanse em paz, grande atriz!
Conforme tradição da série “Precisamos Falar Sobre”, não darei spoiler algum sobre a temporada. Só venho aqui dizer que a sexta temporada revive o período pós-revogação das leis proibitivas nos Estados Unidos (como a Lei Seca, por exemplo, e outros tipos de produto e importações) e a ascensão do Partido Nazista na Inglaterra, que acabou sendo um dos estopins para o início da Segunda Guerra Mundial.
Nesse cenário, Tommy Shelby tentará lidar com pressões políticas vindas de todos os lados, tanto dos comunistas (representantes dos trabalhadores das indústrias e fábricas), do Exército Republicano Irlandês (IRA), dos representantes dos ideais nazista e também do parlamento inglês, a mando da realeza britânica. Como se já não fosse bastante, Tommy deverá lidar com “fantasmas do passado” que o atormentarão de forma significativa e trarão uma boa dose de misticismo cigano à série.
Já era sabido que a sexta temporada seria a última de Peaky Blinders. Entretanto, é nítido, ao seu fim, que a história tem, ainda, “muito pano para manga”! Então, meus amigos nerds fanáticos pela série, a assistam deliciando-se e sabendo que vem mais por aí! O próprio criador, Steven Knight, já alertou a mídia especializada no assunto que será produzido um longa metragem para finalizar a jornada de Tommy e do restante da família Shelby. Além disso, mais conteúdos sobre o universo de Peaky Blinders serão produzidos em formato de spin-offs.
Portanto, se você está aguardando ansioso pelo lançamento da temporada aqui no Brasil, saiba que o hype é real! Todos os seis episódios são muito bons e, de tão envolventes, passam num piscar de olhos! Sem medo algum, fica aqui a minha recomendação. Já se você nem sabia o que era Peaky Blinders e nunca assistiu a nenhum capítulo, saiba que há um vazio cinéfilo em seu ser que precisa ser preenchido!
Abraços e até breve.
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