Saudações, meus caros nerds de plantão! Tudo bom convosco? Tinha programado outro tipo de texto para hoje, tendo em vista que meus últimos trabalhos aqui no Universo Nerd constam na seção “Precisamos Falar Sobre”, onde aponto recentes lançamentos e trago alguns comentários sobre eles, logicamente, sem dar spoilers significativos.
Entretanto, me dei conta que assisti a uma série maravilhosa e não comentei nada por aqui. E antes que o hype pela série esfrie e/ou muitas pessoas a assistam sem saber o que podem esperar dela, neste momento, precisamos falar sobre La Révolution.
Produzida e lançada pela Netflix sob a direção dos cineastas Aurélien Molas (criador), Martin Jaubert e François Lardenois, La Révolution estreou no dia 16 de outubro deste ano, dividido em oito episódios. Francesa que é, obviamente, a série traz o francês – a mais bela língua desse planeta – como idioma original e atores da mesma nacionalidade, tais como Amir El Kacem, Doudou Masta, Marilou Aussillouox, Amélia Lacquemant, Coline Béal, Julien Frison, Laurent Lucas e Gaia Weiss, por exemplo, que só são conhecidos, realmente, por quem acompanha as produções cinematográficas dessa naturalidade.
Sem dúvida alguma, um dos pontos fortes da obra é o lance dela misturar fatos históricos com ficção. Entretanto, meu historiador nerd, não é qualquer “acontecimentozinho” que é retratado nela: Lá Révolution é uma narrativa sombria e alternativa da Revolução Francesa, ocorrida entre os anos de 1789 a 1799.
De um modo bem resumido (sem spoilers, afinal, essas informações podem ser lidas em qualquer teaser por aí!), a trama se inicia quando Oka, um estrangeiro de origem africana, é preso e condenado à morte por ter assassinado e devorado uma garota de 16 anos. O jovem médico Joseph Guillotin (ele mesmo: o criador da guilhotina!) decide investigar o caso e descobre que ocorreram outras mortes semelhantes à da adolescente e que tudo não passa de um plano maquiavélico da aristocracia local para jogar toda a culpa em um inocente.
Em meio a isso, Joseph descobre um estranho vírus que deixa o sangue das pessoas por ele infectado com uma coloração azul escura, conferindo-lhes uma acentuada força física e resistência sobre-humana. Junte todas essas referências, meu safo nerd, e já terá a ideia de qual será o pretexto para a luta entre aristocracia versus povo que culminará num dos eventos mais importantes da história.
Por trazer esses elementos de terror, La Révolution não agrada a todos os públicos. Muitos chegam até ela achando tratar-se de uma série épica, histórica ou até mesmo de um documentário, e se chocam quando percebem que no meio daquilo que ansiavam em acompanhar há, também, zumbis, bruxaria e sonhos que preveem o futuro.
Todavia, lembre-se que que a obra não foi feita em Hollywood, meu exigente nerd! Por mais que esses fatores inseridos no contexto histórico da obra sejam ficcionais e irreais, tudo é feito com sobriedade e moderação a ponto de se parecer “real” e plausível. Estando ciente disso, pode acompanhar a série sem receio, pois ela é uma ótima pedida!
Abraços e até breve.
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