Saudações, meus caros nerds de plantão! Tudo bom convosco? Por mais que a pandemia tenha mantido a maioria das pessoas dentro de suas casas, onde, teoricamente, a principal diversão advém da TV, as plataformas de streaming também provaram o gostinho da crise financeira decorrente da situação, já que muitas pessoas cancelaram suas assinaturas, tanto para economizar dinheiro quanto pela falta de lançamentos de filmes e séries, tendo em vista que a indústria cinematográfica também congelou por um bom período.
Após a situação pandêmica ter sido razoavelmente controlada e a produção do cinema ter sido retomada, essas empresas perceberam que a melhor estratégia possível seria disponibilizar os episódios de novas temporadas de suas séries aos poucos. Dessa forma, a prestação de serviço que era caracterizada por oferecer a seu contratante um pacote completo logo de cara, contendo o início e o fim de todo o conteúdo de uma obra seriada para que seu usuário não tivesse que esperar dias e horários exatos para acompanhar algo do seu interesse (tal como é necessário com canais de assinatura, por exemplo), foi por água abaixo!
Segundo as operadoras, não subir todo o conteúdo e disponibilizá-lo aos poucos é uma tática bem mais rentável em termos financeiros. O principal argumento é que, por meio dessa maneira, há um engajamento maior do público, promovido por uma movimentação característica nas redes sociais devido a todo suspense e ansiedade pela conclusão da trama. Com isso, outras pessoas acabam tomando conhecimento da série e fazem suas assinaturas.
Do contrário, como acontecia anteriormente, com a disponibilização integral de uma temporada (principalmente longas, com mais de 10 episódios), uma parte bem considerável de seu público a maratonava em um ou dois dias. Assim, o foco principal dos debates promovidos nas redes sociais baseava-se no que fora o final da obra, e, não, do seu desenvolvimento em si. Com um baita spoiler solto, muitos assinantes em potencial acabavam desistindo de assinar e acompanhar algo cujo final eles já sabem qual é.
E o pior de tudo é que todas as plataformas de streaming aderiram essa prática. Até a Netflix – que jurou que jamais deixaria seus assinantes esperando sentados por novos episódios – já caiu nessa onda. Uma das primeiras séries que veio “picada” foi a quarta temporada de Ozark, disponibilizada em duas partes com sete episódios cada. O mesmo aconteceu com sua campeã de audiência, a quarta temporada de Stranger Things, que chegou em dois volumes, sendo o primeiro com sete episódios e o segundo com dois.
Better Call Saul… The Boyz… Obi-Wan Kenobi… a lista é longa e contempla todas as operadoras. Particularmente, detesto esse formato! Mesmo não tendo o costume de maratonar, gosto de assistir a uma temporada somente quando ela está completa. Até mesmo com Game of Thrones tive a paciência de ficar alheio aos spoilers e esperar lançar todos os episódios para só então assisti-la. E fiz isso a cada nova temporada, durante toda a série!
Pretendo não mudar e manter o meu costume. O jeito será assistir séries antigas até que estejam completas as atuais que acompanho. E você, meu caro nerd maratonista? Tem curtido esse formato? Tem paciência para acompanhar uma série cujo lançamento dos episódios é semanal? Caso não, o que pretende fazer a respeito dessa situação? Só não te encorajo ao boicote porque, infelizmente, virou uma tática padrão entre as streamings.
Abraço e até breve.
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