Hoje em dia é difícil ver alguém pelas ruas de nossas cidades sem um fone de ouvido, não é mesmo? Seja indo para trabalhar, estudar, caminhar, passear, em casa, as pessoas estão escutando suas músicas favoritas em qualquer lugar, literalmente, em seus fones. O que elas muitas vezes se esquecem é do volume que o som em questão está e o que isso pode acarretar com problemas ao longo do tempo, mesmo que por um pequeno momento, a música preferida esteja no volume mais alto do dispositivo.
Até mesmo esses poucos minutos multiplicados por X vezes podem afetar nossa audição no futuro.
Os dispositivos portáteis e práticos para reprodução do som se desenvolveram (e rápido) muito nos últimos anos, como podemos citar o discman, walkman, que foram os pioneiros dessa evolução. Passamos também pela era do MP3, MP4, que reduziram o tamanho dos aparelhos de músicas drasticamente e possuíam capacidade muito superior do que seus antecessores, se tornando muito comum e mais cômodo para as pessoas. Nos dias atuais, o dispositivo mais prático que temos é o nosso próprio celular que, graças ao desenvolvimento da tecnologia, podemos ter várias funções reunidas em um só aparelho. Aplicativos de streaming, rádio AM-FM e playlists pessoais são alguns dos exemplos de reprodutores de áudio.
Só que essa tecnologia não chegou apenas para os aparelhos móveis; o volume de quantidade de modelos de fones de ouvido também cresceram, e muito. Citando exemplos temos os Headphones e Earphones dos mais variados modelos e preços que possamos imaginar. O que devemos realmente levar tão a sério não é o modelo do fone, mas sim o volume de música que estamos ouvindo. A Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) possui uma campanha nacional de saúde auditiva cujo slogan é…
… Abaixe o volume ou diminua para sempre a sua audição!
A perda da audição é irreversível e é sempre bom frisar que não devemos exagerar no volume, principalmente quando aquela música que gostamos está em reprodução. O volume mais indicado está próximo de 50% da potência sonora do aparelho.
E se você é jovem, ATENÇÃO!… Tome muito cuidado! É possível que adolescentes e jovens que estão na casa dos 20 anos não percebam a diminuição da acuidade auditiva de imediato. Os efeitos nocivos do som alto só serão percebidos uma década depois ou na faixa dos 30 e poucos anos, portanto, todo o cuidado é pouco.
Saiba a importância do decibel (dB):
Principais queixas
– Zumbido;
– Dores de ouvido;
– Sensação de ouvido tampado;
– Dificuldades de entendimento do que as pessoas falam.
Pequenas dicas
– Não utilizar os fones de ouvidos por mais de três ou quatro horas por dia;
– Procurar um médico quando perceber alguma alteração no ouvido;
– Utilize o fone em apenas um dos lados da orelha, em volume médio, para, inclusive, manter o alerta, que é uma das principais funções de nossos ouvidos;
– Limpe seus fones regularmente e se possível guardados dentro de uma caixinha ou saco plástico específico, para evitar que bactérias sejam levadas para dentro do ouvido.
Com isso é necessário atenção para a saúde auditiva, pois é um problema que pode aparecer a longo prazo e, lá na frente, nos prejudicar e obrigar a usar algum tipo de aparelho para poder escutar adequadamente.
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Para entender melhor o significado do decibel:
O som é uma oscilação da pressão do ar capaz de ser percebida pelo ouvido humano. O número de oscilações por unidade de tempo definem sua frequência, enquanto que a magnitude da pressão do ar média define a potência e a intensidade sonora. A frequência é expressa em hertz (ou ciclos/segundo) e a pressão em pascal (ou newtons/m2), enquanto que a potência é a energia emitida pela fonte sonora por unidade de tempo, expressa em joules/s ou watt (W), todas unidades do Sistema Internacional. A intensidade sonora pode ser definida como potência por unidade de área, expressa em watt/m2. Todas essas escalas para medida de pressão, potência e intensidade das ondas sonoras são denominadas de escalas lineares.
Contudo, a potência e a intensidade dos sons captados pelo ouvido humano cobrem ampla faixa de variação. Por exemplo, um murmúrio irradia uma potência de 0.000 000 001 watt enquanto que o grito de uma pessoa tem uma potência sonora de cerca de 0.001 watt; uma orquestra sinfônica chega a produzir 10 watts enquanto que um avião a jato emite 100 000 watts de potência ao decolar. Sendo assim, uma escala logarítmica, como o decibel, é a mais adequada para medida dessas grandezas físicas.
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