Hoje estou aqui para contar um pouquinho sobre a minha relação Videogame x Filhos. Tive o prazer de ter pais que cultivaram essa relação em minha infância, entre eu e meus irmãos e, acreditem, nos rendeu ótimos momentos de diversão em família; os quais guardamos com carinho em nossa lembrança.
Aliás, mantemos esse hábito até hoje!
Bom, sou da geração ATARI/ODYSSEY. Jogava eles com meu irmão mais velho por volta de 1986, em uma TV super antiga, uma das primeiras que apareceu com controle remoto. Nessa época, era muito comum escutar algumas frases da minha mãe, tipo: “Não fica perto da televisão… dá dor de cabeça e faz mal pra vista…”, “Não fica com o videogame ligado muito tempo porque vai queimar a TV…”, e muitas outras desse tipo. O fato é que não era o excesso de “jogar videogame” que fazia mal ou faz mal… Era o fato de ficar próximo à tela da TV que causava enjoos e até dor de cabeça. Aliás, problema que foi resolvido, pois a partir dos anos 90 os televisores fabricados não emitem tanta radiação quanto os modelos antigos. Quanto a estragar a TV, talvez fosse um jeito que, não só a minha mãe, mas as outras mães, tenham achado para que não ficássemos muito tempo jogando… ou ainda por que estava na hora da novela… rsrsrsrs…..
Com isso, temos uma segunda questão: o controle exercido pelos pais quanto ao horário e o tempo adequado para que as crianças façam uso do videogame de maneira saudável. Ainda é comum escutar que videogame demais “vicia”. Vamos lá. Segundo pesquisadores, jogar videogame é bom, causa prazer, o que significa que faz o cérebro gerar “dopamina”. Para quem não sabe, dopamina é conhecido como o “hormônio do prazer”, liberado quando comemos algo gostoso, praticamos atividade física, e muitas outras atividades que realizamos em nosso dia-a-dia. Apesar de trazer tantos benefícios, esse hormônio também é o grande causador do vício. E é aí que voltamos à nossa questão: os pais precisam exercer um controle sobre o horário e o tempo em que a criança utilizará o videogame, de forma que não se torne uma dependência. E isso, se aplica não só ao videogame, mas aos eletrônicos de uma forma geral.
Sou mãe de duas crianças: a Camila (9 anos) e o Pedro (7 anos). Ambos jogam videogame e se divertem, apesar de o Pedro demonstrar um pouco mais de interesse, em particular pela franquia LEGO e MINECRAFT. Independente disso, jogam o tempo todo com supervisão. Meus filhos tiveram um primeiro contato com o Nintendo Wii, com jogos interativos onde passavam horas entretidos. A segunda experiência já foi com Xbox 360, com jogos de esportes, aventuras radicais, tetris, corrida, dança, entre outros. Em algumas ocasiões, eles jogam com o tio (meu irmão), Fifa e MK XL (sempre supervisionados… rsrs), no Playstation 4. Algumas vezes, jogo com eles, outras, não consigo devido aos muitos afazeres diários. Essa é uma das formas que usamos para passarmos um tempo juntos, interagindo, rindo, se divertindo, enfrentando situações de confronto, de desafios, aprendendo a desenvolver o raciocínio, o poder de decisão, as escolhas feitas e suas consequências.
Sou fã de Mortal Kombat (MK) e comecei a jogar MK 2, um jogo antigo. Mas a questão é o gosto pessoal. De certa forma, me lembra minha infância… as horas jogando com meus irmãos… as brigas porque alguém “apelava” para ganhar… Nas duas últimas semanas tive uma experiência sensacional… Meu pai com seus 66 anos, meu irmão e eu jogando e se divertindo. Foi muito engraçado. Passamos uma hora jogando e até meu filho arriscou uma luta. Acho que o mais importante de tudo é isso. Essa união que nos proporcionou, a diversão, a tensão do dia aliviada aí, em pouco tempo, fazendo o que gosta, com pessoas que são importantes no seu dia a dia. Lembrando que, como ja disse anteriormente, mesmo sendo um jogo considerado violento, meu filho estava sob minha supervisão. Jamais deixaria ele jogar sozinho!
Para nossos pequenos, a diversão é muito melhor com a família!
E para encerrar, gostaria de deixar um conselho a todos os papais e mamães que ainda se consideram gamers: façam parte dessa etapa dos seus filhos, dentro do possível. Não só com videogame, mas também com tudo que você puder acompanhar. E se o videogame for tão importante na vida dos seus filhos, faça parte disso! Garanto que será muito prazeroso e recompensador!
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