Na semana passada, nosso artigo falava sobre Fluidez. Para retomarmos, gostaria de iniciar com a seguinte reflexão: “Nos tempos atuais, a mudança deixou de ser algo excepcional e passou a ser algo essencial. Nesse cenário, os padrões da Fluidez se apresentam para romper com as estruturas que antes ditavam nossas escolhas e identidades. Você se sente preparado para abraçar essa mudança, deixar fluir, como uma dança flui em um determinado ritmo de alguma música?”
No fluir não há perda, mas sim, desenvolvimento…
A fluidez vai desafiar a estrutura estável e vai propor algo novo, além de regras e estruturas já moldadas. Propões uma leitura de mundo mais leve, mais ativa onde o “eu” está em constante mudança.
Retomado o conteúdo anterior, vamos à continuação dos tipos de Fluidez?
Fluidez Cognitiva
Essa Fluidez tem sido motivo de estudos no que diz respeito à evolução cerebral e no desenvolvimento do comportamento cognitivo. Profissionais da área observaram que Fluidez Cognitiva está relacionada ao papel da linguagem no desenvolvimento da mente em tempos modernos. O ponto importante disso é que esse conceito foi trabalhado para se adaptar à rotinas executivas, trabalhos que exijam desenvolvimento de memória e flexibilidade cognitiva,
Fluidez Cognitiva vai interagir diretamente na capacidade de adaptação e resolução de qualquer situação que apresente desafios….
Como exemplos de Fluidez Cognitiva temos:
- Resolução de problemas: apresenta resolução de de problemas complexos, apresentando ideias criativas e moldando novas situações;
- Liberdade artística: resolver problemas através de criações artísticas e inovadoras;
- Sequência de aprendizado: o indivíduo encontra-se em constante evolução, buscando sempre a adaptação às soluções apresentadas;
- Flexibilidade de pensamento: como é um indivíduo em constante aprendizado, a mente deve estar sempre aberta a novos aprendizados e à novas experiências.
Fluidez Linguística
Trata-se da habilidade de se expressar com facilidade e de maneira clara, coerente, o mais natural possível. Vocês podem perguntar assim: Então, não estamos falando de Oratória? A resposta é: Não!
Fluidez Linguística e Oratória são assuntos totalmente diferentes. Enquanto Fluidez Linguística trata-se da habilidade de se expressar de forma clara, coerente e natural, tornando sua mensagem compreensível, Oratória é a habilidade de falar em público de maneira a convencer o ouvinte a respeito de seus argumentos.
É a habilidade de manipular as palavras a seu favor.
Fluidez na Liderança
Antigamente, quando se falava em liderança, estávamos falando sobre uma autoridade formal: alguém que possui um cargo, um crachá e uma posição a ser mais temida do que respeitada. Porém, os tempos são outros.
Nas organizações mais modernas, em uma era digital e muito mais dinâmica, esse modelo está sendo substituído por algo mais leve, onde o significado de “liderar” mudou para alguém que vai influenciar, motivar e incentivar as pessoas. Passou a ser alguém respeitado por sua postura não autoritária.
Respeito conquistado e não imposto, certo?
Mas, para que isso aconteça, o líder tem que mostrar algumas habilidades no meio corporativo como: escuta ativa, empatia, comunicação transparente, capacidade de alinhar interesses, mediação de possíveis conflitos e eu diria que o mais importante: a construção de uma relação de confiança com as pessoas que fazem parte desse grupo.
Essa nova era de liderança não tem espaço para uma pessoa só desenvolvendo tudo, mas sim para delegação de tarefas e responsabilidades e criação de ambientes adequados para que essa autonomia possa ser exercida.
Fluidez na Comunicação
Apesar de “conversar” com a Fluidez Linguística, a Fluidez na Comunicação envolve outros aspectos importantes como entonação, linguagem corporal e escuta ativa. Além da clareza e coerência, é necessário falar na entonação adequada, associada à linguagem corporal apresentada no momento do diálogo e também saber ouvir às pessoas que estão participando desse diálogo.
A forma como você vai transmitir sua mensagem, a entonação utilizada vai tornar ou não sua voz mais agradável, prendendo a atenção do ouvinte.
Comunicar-se não é apenas transmitir: é ouvir, criando um cenário de respeito e compreensão.
Além disso, gestos e expressões faciais, junto com o posicionamento do corpo são fundamentais para que a mensagem seja transmitida de forma apropriada e atinja seu objetivo.
Vale a pena ressaltar que para atingir uma boa comunicação é necessário ampliar seu vocabulário, praticar mais o Networking, principalmente para uma boa comunicação em ambientes de trabalho, buscar feedbacks construtivos, respeitar diferenças culturais e claro, um pouco de prática e ensaio não seria nada mal também.
Vou ficando por aqui! Espero que vocês tenham gostado e, se quiserem participar, comentar e até mesmo contribuir com informações valiosas, fiquem à vontade! Até a próxima!
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