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Dia Internacional da Mulher… Todos os Dias!

Dia Internacional da Mulher… Todos os Dias!

Olá, Queridos leitores. Hoje estou aqui para fazer uma homenagem à todas as pequenas e grandes mulheres do mundo todo. Vou falar um pouquinho sobre a importância do Dia Internacional da Mulher atualmente.

Podemos dizer que esse dia não nasceu com presentes, declarações e nem de um dia comercial qualquer, só para aumentar a renda de alguma empresa. Nasceu em meio ao movimento feminista, envolvendo lutas e conflitos. Aliás, luta que continua até hoje, apesar de estarmos em 2018 e muita coisa já ter mudado.

O que se comemora nesse dia são coisas que devem ser vividas diariamente…

… respeito acima de tudo, espaço na sociedade, empregos dignos, fim de qualquer tipo de violência e muitas outras lutas travadas pelas mulheres ao longo do tempo.

Muita gente desconhece a origem da data, tudo bem. Mas, fazer deste dia uma ocasião onde a mulher adquire o direito de ser lembrada e mimada por seus pais, maridos, filhos, patrões e por aí vai, como forma de recompensa por todas a situações enfrentadas ao longo dos anos é, no mínimo, insensato. Desvia-se o real valor histórico, para realizar atos delicados, como se fosse uma data maravilhosa, assim como outras são.

A atualidade e minha visão de mulher

Como já disse no artigo do ano passado sobre o Dia Internacional da Mulher, esta data foi marcada por acontecimentos trágicos, causados pela luta travada pelas mulheres, em prol de empregos mais dignos, lugar à sociedade, direito ao voto e muitos outros direitos reivindicados ao longo de muitos anos.

A mulher sempre foi vista como um ser de valor inferior, menosprezada, com inteligência menor, objeto dos pais (até casarem) e depois dos maridos. Sem vontade própria, sem gostos, sem direito às escolhas: somente deveres e obrigações. Mas, aí vai a minha pergunta a você, leitor: o quanto isso mudou, nos dias atuais?

Ainda hoje, apesar de todas as conquistas, a mulher é vista de forma diferenciada, recebendo qualificações que a “coisifica”, ou seja, a torna um objeto, tornando-a muito mais desconsiderada do que já foi um dia. Somos preparados, ao nascermos, por instituições sociais (escolas, igrejas, família, mídia) a seguirmos estereótipos pré-formados, com a intenção de manter intacto uma formação de caráter político predominante.

Assim, com todas as cobranças que a sociedade coloca em cima do sexo feminino, para ser mulher nos dias atuais, não basta ser dona de casa e cuidar dos filhos, mas também desempenhar suas atividades profissionais e, além de tudo isso, sempre estar linda e impecável, de preferência em cima de um salto alto, com um sorriso no rosto. Esse é o preço da independência na sociedade.

Mas, não pense, caro leitor, que isto é uma queixa ou um desabafo. É apenas meu ponto de vista sobre essa comemoração padronizada pelo mundo atual e por uma sociedade que se diz moderna.

Acredito, particularmente, que ser mulher é uma dádiva. Ao mesmo tempo que somos frágeis, somos fortes por nossos filhos, familiares e companheiros: tempestade e calmaria em um único ser!

Temos o prazer enorme e parte da grande responsabilidade de gerar um ser e carregar por meses, até que ele esteja pronto para vir ao mundo. Também de saber criar, educar e proteger um filho (biológico ou não) e ao mesmo tempo cortar os laços e entregá-lo ao mundo. E como é difícil, eu sei bem! Confesso que estou me preparando psicologicamente para essa etapa todos os dias, principalmente no mundo em que vivemos!

Tento ensinar a minha filha que ela pode ser o que ela quiser, desde que ela tenha focos e objetivos na vida. E, acima de tudo, respeito pelo próximo, independentemente de ser homem ou mulher.

Não sou contra comemorações neste dia, mas sabemos que se tornou um dia mais comercial, do que qualquer outra coisa. Mas, o que nos impede de lembrar disso em outros dias?

Para mim, o Dia Internacional da Mulher, ou simplesmente o Dia da Mulher, ocorre em todos os dias que acordo, levanto e assumo minha rotina diária: afazeres domésticos e profissionais. É chegar no final do dia e saber que desempenhei bem, ou pelo menos tentei, meu papel de mãe, filha, mulher e profissional.

E esta é a mensagem que quero deixar a vocês avós, mães, filhas, esposas, enfim, a nós mulheres:

Vivam esta data todos os dias!

Até a próxima!

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Paula Souza

É Editora e Autora do UniversoNERD.Net, Professora de Língua Portuguesa e Inglesa, amante de leitura e Literatura, além de gamer nas horas vagas.

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