Saudações, meus caros nerds caratecas de plantão! Tudo bom convosco? Pois é, amigos… agora é definitivo: com o recente lançamento e sucesso da terceira temporada, bem como a renovação para uma quarta, Cobra Kai consagra-se como uma série popular, rentável e que veio para ficar.
Desde que a acompanho, relutei muito em dar meus pitacos sobre ela aqui no UniversoNerd, pois no meu ponto de vista, a essência da obra é composta por fatores que me desagradam ou que me irritam bastante. Resumidamente, explico: enredo extremamente simplório (chega a ser infantil a resolução dos conflitos da narrativa!) e dramalhão/romancinho teen. Acaso fizesse um texto explicando isso detalhadamente, provavelmente me passaria por chato ao contrariar o público alvo ao qual interessam essas características.
Sendo assim, focarei o texto naquilo em que Cobra Kai acerta em cheio e que me mantém acompanhando os episódios, mesmo a contragosto: o retorno dos atores originais dos filmes da trilogia. Principalmente para a galera da década de 80 (da qual faço parte), nada é mais prazeroso do que, ao estar assistindo a um capítulo da série, do nada e de forma magistral, aparece algum dos personagens dos filmes que vimos há mais de 30 anos!
Bate uma sensação de saudosismo muito grande e agradável, essa, originada por três motivos primordiais. O primeiro deles é por nos fazer recordar de personagens que, quer queira, quer não, fizeram parte da nossa infância, tendo em vista que Karatê Kid é uma das franquias de maior sucesso de sua época. O segundo, o choque de rever os atores mais de três décadas depois, somado com a felicidade de ver que estão bem (com exceção de Rob Garrison, que faleceu há pouco tempo) e que não mudaram tanto assim.
Por fim, o último motivo é que voltam à tona os conflitos de cada um dos filmes, juntamente com questionamentos que ficaram sobre o rumo da história dos personagens após os eventos que foram narrados. Sem dúvida alguma, isso dá a deixa perfeita para a continuação de Karatê Kid por meio da série. Pelo que tudo aponta, esse será o rumo que a produção e direção de Cobra Kai tomarão.
Fora o culto ao saudosismo, outra estratégia adotada pela produção da série – que tornou-se também responsável por seu sucesso – é a duração dos episódios. A escolha por capítulos curtos, de 30 minutos cada, foi uma flechada bem no meio do alvo! Isso traz um dinamismo muito grande a Cobra Kai! Dessa forma, tudo acontece muito rápido e grudado, sem nenhuma enrolação! Juro a vocês, meus queridos nerds de quimono, se os episódios tivessem uma duração tradicional de 45 a 60 minutos, certamente eu não suportaria assistir!
Enfim, graças a esses pontos fortes que citei, tenho conseguido acompanhar as temporadas. Aos menos exigentes, a recomendaria sim, pois, acima de tudo, a série traz diversão e proporciona boas risadas, já que na maioria das vezes impera a comédia. Já aos mais críticos, caso queiram arriscar, foquem naquilo que a série traz de bom e que apontei aqui. Se ficarem prestando muita atenção nas tretinhas infantis entre Daniel e Johnny e no carrossel amoroso entre o quarteto protagonista de adolescentes, desistirá nos primeiros episódios.
Abraços e até breve.
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