Rainbow Six: Extraction Só em Janeiro; Mas as Polêmicas Já Chegaram!

Saudações, meus caros nerds vacinados de plantão! Tudo bom convosco? Durante a segunda maior competição internacional de Rainbow Six Siege – o Six Major – realizado no México entre os dias 16 a 22 de agosto, onde a Team One (equipe brasileira) se consagrou campeã mundial em cima da Team Empire (Rússia), foi revelado, finalmente, um trailer apresentando a gameplay e principais características do tão aguardado Rainbow Six: Extraction.

O jogo, que mudou de codinome duas vezes (Parasite e Quarentine) e foi adiado algumas, está confirmado para o primeiro mês de 2022. Desde o seu anúncio, a comunidade gamer fã de FPS – em especial, a galera que joga o Siege – estava extremamente hypada e ansiosa por ele, tendo em vista que Extraction é baseado no modo Outbreak, evento que marcou o início do ano 3 de Rainbow Six Siege e que esteve disponível para ser jogado entre os dias 6 de março a 3 de abril de 2018. Nele, um trio de operadores (sendo um deles controlado por você, é claro) luta contra uma ameaça parasita de origem alienígena. Sem sombra de dúvidas, Outbreak é considerado pela comunidade como o evento de maior sucesso já produzido pela Ubisoft para o R6.

Assim sendo, o trailer confirmou o que todos esperavam: um game com a mesma proposta do Outbreak somado a outras mecânicas e modos de jogo. Dentre o que já está previsto, destaca-se:

• 18 operadores iniciais, possibilitando mais de 800 formações diferentes de esquadrão. Além destes, informações dão conta que Jackal, Echo e Ying já estão na programação do jogo e serão os primeiros operadores a serem adicionados posteriormente;
• melhoria nos operadores, possibilitando upgrades no armamento e habilidades;
• 25 gadgets secundários e inéditos, tais como escudo de energia, granada de cola e um tipo especial de laser que destrói a gosma deixada pelos alienígenas que retarda os operadores;
• 12 mapas, sendo cada um deles, aproximadamente, três vezes maior do que os disponíveis no Siege; e
•  modo ranqueado.

Porém, nem só por maravilhas se anuncia esse novo Rainbow Six. A mesma galera que teve acesso à fase teste do jogo e que pôde “garimpar” na programação – provavelmente com a “ajudinha” de gente de dentro da Ubisoft – encontrou e divulgou informações que deixaram a comunidade em estado de alerta com o Extraction. Boa parte delas referem-se à parte de monetização do jogo, aplicada à compra de produtos cosméticos a um preço bem salgado, principalmente para nós, brasileiros! Pouca coisa poderá ser adquirida por créditos conseguidos dentro do próprio game; mesmo os pacotes mais básicos custam a partir de 700 créditos. Veja a tabela abaixo (divulgada por quem vazou as informações), olhe o valor dos pacotes de crédito RC, faça a conversão para a nossa moeda e se espante!

Em relação à jogabilidade, também houve muitas críticas. Quem testou, opinou que o jogo é, praticamente, uma DLC do Siege, possuindo, portanto, gráficos e jogabilidades que já demonstram uma certa idade. Em princípio, Extraction era para ter sido, realmente, uma DLC e, assim, vendida pelo preço de tal. Todavia, a Ubisoft optou por transformá-lo em um jogo a parte e vendê-lo a preço de lançamento “triplo-A”. Isso revoltou a comunidade que espera pelo game, que até aceitaria pagar algo em torno de R$100 por uma DLC, mas que exige algo muito bom e inovador se precisar gastar mais de R$250 para isso!

Enfim, nos resta esperar que nesses meses restantes para o lançamento a desenvolvedora foque em melhorias que deixe o Extraction com cara de jogo novo e digno do valor de um “triplo-A”. Porque, se ficar confabulando em como tirar mais dinheiro dos jogadores com “roupinhas”, “amuletos” e “cor bonita para armas”, terá nas costas mais um jogo fadado ao fracasso; vide Tom Clancy’s XDefiant.

Abraços e até breve.

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