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Serviços On-line: O Que Está Por Trás Dos Jogos Gratuitos Na Xbox Live E PlayStation Network

Serviços On-line: O Que Está Por Trás Dos Jogos Gratuitos Na Xbox Live E PlayStation Network

Como estão, meus amigos? Tudo bem? É com muito prazer que inicio minha participação neste incrível portal: o UniversoNERD. Com um conteúdo incrível e voltado à “cultura nerd”, sinto-me em casa para trazer assuntos variados e que fazem parte do nosso dia a dia. Nesta minha primeira participação, gostaria de abordar um assunto recorrente dentro da comunidade gamer: OS SERVIÇOS ONLINE PARA CONSOLES. Afinal, o que são estes serviços? PSN PLUS e XBOX LIVE, Como funcionam? São iguais? Um é melhor do que o outro?

Espero poder contribuir um pouco mais a respeito do tema.

Um produto em franca expansão

Para começarmos, gostaria de fazer um breve resumo da história dos dois principais serviços já criados para os consoles: a Xbox Live e a PlayStation Network. Lançada em 2002, a Xbox Live foi o primeiro grande serviço lançado para videogames. Fazendo parte do ecossistema de games criado pela Microsoft, a Xbox Live se mantém ativa há quase 20 anos, sendo um dos grandes trunfos da plataforma. Já a PlayStation Network, foi apresentada ao público somente em 2010. Surgindo mais tardiamente, a PSN fez sua estreia no PlayStation 3 e trouxe a capacidade de comunicação e de armazenamento de dados online aos consoles PlayStation.

Atualmente, tanto a Xbox Live quanto a PlayStation Network são serviços consolidados que possuem a soma aproximada de 200 milhões de usuários ativos.

Alguns dos serviços na Xbox Live
Alguns dos serviços na PlayStation Network

Conectando consoles através da Internet

Considerando o gigantesco número de usuários conectados on-line dentro das plataformas de serviços, surgem também algumas perguntas: qual é o custo de armazenar tanta informação? Como gerenciar os diversos subsistemas? Como administrar tantas informações pessoais, de jogos salvos, de jogos comprados e de mídia produzida? Como pagar tudo isso? A resposta: através das assinaturas.

A assinatura nada mais é que o repasse do custo de manutenção destes serviços. Para trabalhar com tantas informações, as plataformas precisam de grandes estruturas de armazenamento de dados, capazes não só de armazenar, como também de processar e gerar informação aos sistemas das empresas, além de enviar estas informações aos consoles dos usuários. Estas estruturas são chamadas de Data Centers. Além deles, existe também, a necessidade de uma infraestrutura de rede capaz de alimentar e distribuir as informações processadas em tempo real. Toda essa infraestrutura computacional tem um custo muito alto.

Além disso, os custos não estão limitados aos custos de hardware, mas também aos custos de administração (pessoas) destes recursos de Tecnologia da Informação.

Esta conta toda cresce proporcionalmente ao aumento do número de usuários ativos em cada uma das bases e a forma encontrada pelas empresas para diminuir os gastos com toda essa estrutura, foi através do rateio das despesas de manutenção, entre empresa e os próprios usuários.

A grande sacada foi apresentar este “custo de manutenção” de uma forma bastante criativa, dando ao assinante, a sensação de estar comprando um pacote de utilidades para o seu console. Por isso, surgiu a ideia de disponibilizar também a licença de jogos, em troca do pagamento mensal. Sem um benefício mais claro, como as empresas convenceriam o usuário de participar desse “rateio”? Para as empresas, esse “rateio” da conta com o usuário é essencial. Não é possível manter a lucratividade das plataformas, se os gastos com infraestrutura forem pagos com os ganhos em jogos, acessórios e consoles.

Isso, sem dúvidas, limitaria a capacidade de investimento das empresas em ampliação da estrutura e também no desenvolvimento de novos produtos.

Além disso, a única forma viável (atualmente) de termos recursos de TI em grande escala de forma rápida e com menor custo possível, é contratando serviços de empresas terceirizadas especializadas.

Empresas bilionárias, mas em ramos diferentes

Hoje, a Microsoft é uma das líderes mundiais em soluções em armazenamento de dados, através da sua plataforma Azure (imagem abaixo). Isso permite que a Xbox vislumbre não só o mercado de serviços tradicionais, mas também a disponibilização de jogos como o serviço GamePass e também na sua plataforma de streaming: o Xcloud (estes serão assuntos para outras conversas).

CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA AMPLIAR

Enquanto isso, a Sony precisa buscar soluções de terceiros, como a própria Microsoft, buscando resolver suas dores relacionadas à infraestrutura de TI. Isso faz com que as estratégias de mercado da PlayStation, sejam um pouco mais cautelosas em relação aos serviços on-line, mesmo considerando a grande base de usuários e também o serviço de assinatura de games como serviço: o PlayStation Now.

Talvez seja esta a maior diferença entre as duas plataformas no que diz respeito a serviços. A Microsoft por ser uma das gigantes da TI, tem promovido o crescimento da plataforma Xbox em cima das suas próprias estruturas, enquanto a Sony precisa a cada passo, correr atrás de empresas que lhe forneçam tais recursos.

Particularmente, vejo uma necessidade maior da Sony em captar assinantes neste momento, diminuindo sua parcela nos gastos de manutenção, o que pode justificar um investimento maior na PS Plus, seja através de jogos de maior valor ou oferecendo um catálogo de jogos interessantes para quem já fizer o salto de gerações neste momento (PlayStation Plus Collection). Já Microsoft e Xbox, tentam se antecipar ao futuro, onde a concorrência talvez não seja com Sony e/ou Nintendo, mas sim com Apple, Google e Amazon, suas atuais rivais do setor de TI. Sair na frente neste “jogo”, pode dar a empresa de Redmond uma vantagem essencial.

Nós, como usuários deste tipo de serviço, sempre questionamos e comparamos um com relação ao outro. Isso é inevitável, uma vez que estas empresas disputam o mesmo mercado. Cabe a nós, escolhermos aquilo que faz mais sentido para o nosso entretenimento. Seja na Xbox Live, na PSN Plus ou até mesmo no recente serviço on-line da Nintendo, nós devemos aproveitar os que os games e os serviços nos proporcionam de melhor: a capacidade de estarmos conectados e jogando juntos.

Em breve, falaremos um pouco mais dos games como serviço! Até lá!

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