O sonho da década de 1990 está vivo em “Sonic the Hedgehog 3“, com Jim Carrey entregando não uma, mas duas atuações insanas que remetem à sua grandeza cômica de rosto elástico de três décadas atrás.
Você sente falta das palhaçadas de “Debi & Lóide”? Aqui, você tem Robotnik & Robotnik. Jim Carrey reprisa seu papel de mestre do mal dos dois filmes anteriores de “Sonic” enquanto também interpreta Gerald Robotnik, o igualmente vilanesco avô do Dr. Ivo Robotnik. Ambos são verborrágicos e possuem bigodes elaborados. E o momento em que esses parentes há muito separados se reencontram inclui uma quebra da quarta parede que supera qualquer coisa que acontece em “Mufasa: O Rei Leão”.
Em teoria, você está aqui por Sonic, mais uma vez dublado com estilo rápido e cheio de atitude por Ben Schwartz. Mas ele continua sendo ofuscado por seus co-estrelas nesta ágil terceira parte dirigida por Jeff Fowler. Além de Jim Carrey, temos Keanu Reeves trazendo sua característica no papel de Shadow.
Imagine John Wick como um ouriço espacial superpoderoso e diabólico, e você terá uma ideia da seriedade com que Reeves encarou a tarefa!
Tudo isso para dizer que “Sonic the Hedgehog 3” é muito melhor do que se poderia esperar: como uma adaptação de videogame, como uma sequência e como um filme voltado para a família lançado na época do Natal. O “Sonic 3” demora um pouco para engrenar e é bem brega no começo. Além disso, o roteiro dos escritores Pat Casey, Josh Miller e Josh Whittington tem insultos adolescentes demais e referências à cultura pop um tanto forçadas. Mas, para muita gente, isso será uma qualidade, não um defeito.
Ainda assim, quando as performances de Jim Carrey entram em ação, leva o filme a lugares incrivelmente estranhos, garantindo que funcione tanto para os adultos na plateia quanto para as crianças.
No início do filme, Shadow, com suas listras vermelhas, escapa da Ilha da Prisão, onde esteve preso pelos últimos 50 anos, em busca de vingança. Enquanto isso, Sonic, Knuckles (interpretado de forma adoravelmente desajeitada por Idris Elba) e o animado Tails (Colleen O’Shaughnessy) desfrutam de uma vida tranquila na pequena cidade de Green Hills, Montana, ao lado de Tom (James Marsden) e sua esposa, Maddie (Tika Sumpter). Exceto pelos personagens de Carrey, os seres humanos são menos necessários do que nunca desta vez. E você pode acreditar nisso sem receio!
Mas as criaturas espaciais peludas precisam entrar em ação para deter esse inimigo formidável, e os antigos rivais percebem que a única maneira de fazer isso é trabalhando juntos. Isso envolve a busca pelo mais “McGuffin” dos McGuffins, que os Robotniks também estão procurando para alimentar sua gigantesca arma de destruição. Tudo é extremamente bobo até que surgem consequências reais.
Os efeitos visuais são impressionantemente bem integrados, na maior parte do tempo, neste híbrido de live-action e animação. O diretor de fotografia Brandon Trost dá um brilho colorido a tudo, desde perseguições na floresta até números de dança, combinando perfeitamente com o material vibrante.
Já o compositor Tom Holkenborg, mais conhecido como Junkie XL, retorna com uma trilha sonora melodramática, pontuando todas essas aventuras.
Por fim, certifique-se de ficar até o final dos créditos para assistir a alguns teasers do que está por vir. Com base nos suspiros e gritos de empolgação de várias pessoas em uma sessão recente, pode ser algo de outro mundo. É a certeza que novas aventuras do ouriço irão surgir no futuro!
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