Saudações, meus caros nerds de plantão! Tudo bom convosco? Em um ano de poucas obras cinematográficas de qualidade, a Netflix, outra vez, nos surpreendeu com o lançamento de mais um excelente título próprio. No início da segunda quinzena de setembro, disponibilizou aos assinantes o thriller de terror psicológico: O Diabo de Cada Dia.
Baseado no romance de mesmo nome (em inglês, idioma original; no Brasil, saiu com o título de O Mal Nosso de Cada Dia), de autoria de Donald Ray Pollock, O Diabo de Cada Dia teve a direção de Antonio Campos e a participação de atores conhecidos do público nerd, tais como Tom Holland (o Peter Parker do atual Universo Marvel) e Robert Pattinson (o popular vampiro brilhante da saga Crepúsculo), dentre outros como Jason Clarke, Sebastian Stan, Bill Skarsgard, Eliza Scanlen, Mia Wasikowska e Haley Bennett.
A história do filme se inicia no pós Segunda Guerra Mundial, sendo ambientado nas pequenas, rurais e vizinhas cidades de Knockemstiff e Coal Creek, pertencentes, respectivamente, aos estados americanos de Ohio e Virginia. A trama, – bem complexa, por sinal – traz os trágicos acontecimentos da vida dos personagens e suas consequências, cruzando o destino de todos os envolvidos.
Conforme manda a tradição da série Precisamos Falar Sobre, a intenção aqui não é a de dar spoilers significativos, quanto mais, passar todo o enredo a vocês, meus queridos nerds cinéfilos. No caso de O Diabo de Cada Dia, mesmo que eu quisesse quebrar essa tradição, seria incapaz de fazê-lo! Explico: no filme, todos os acontecimentos e detalhes são importantes e necessários para justificar o que acontece com os personagens. Dessa forma, seria necessário contar a história do começo ao fim, sem se esquecer de praticamente nada!
Esse formato de enredo, com entrelaçamento de acontecimentos e consequências entre os personagens, chamou bastante a atenção e tornou-se conhecido graças aos filmes da “Trilogia do Caos” (Amores Brutos, 21 Gramas e Babel) e Crash. Todavia, ao contrário dos exemplos citados, – famosos por terem um tempo fragmentado e psicológico – a obra aqui em questão optou por um sequenciamento linear, cronológico.
Dito isso, o que é importante destacar sobre o filme e que talvez te instigue a assisti-lo é fato dele lidar com um assunto bastante polêmico: o fanatismo religioso. Por conta disso, uma série de acontecimentos trágicos, causados por maldade, diversos tipos de abuso, inocência e loucura vão se desenrolando e repercutindo na vida dos personagens.
Do começo ao fim, todas as ações, de uma forma ou de outra, acabam se conectando, causando no telespectador a dúvida de estar presenciando terríveis acasos do destino ou uma trama muito bem elaborada por forças sobrenaturais incompreensíveis à mente humana. E o mais legal é que tudo isso é narrado pelo próprio criador da história, Pollock, a convite da direção.
Conterei minha empolgação e pararei por aqui, antes que fale algo que venha estragar sua experiência, caso decida assistir. O Diabo de Cada Dia é um excelente filme e, bem mais do que os outros que foram analisados aqui em Precisamos Falar Sobre, é preciso ter cuidado e omissão em relatar acontecimentos de seu enredo, por mais iniciais e simples que sejam. Assista e entenderá o porquê.
Abraços e até breve!
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