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Precisamos Falar Sobre: Mortal Kombat (2021)

Precisamos Falar Sobre: Mortal Kombat (2021)

Saudações, meus karos nerds kombatentes de plantão! Tudo bom konvosco? Desde o lançamento de seu trailer, o filme em questão vem arrancando suspiros dos fãs, principalmente daqueles que são aficionados pelo jogo. Para quem possui uma conta da HBO Max americana ou sabem onde encontrar e baixar todo o tipo de pirataria disponibilizada nas profundezas da internet, a ansiedade e espera acabaram. É por esse motivo que hoje precisamos falar sobre o filme Mortal Kombat.

Dirigido por Simon McQuoid e produzido por James Wan, Mortal Kombat (2021) é um reboot da franquia, que teve início em 1995 e contou com três filmes. O roteiro do longa foi escrito por Greg Russo e David Callaham. Já o elenco, conta com um time de atores um tanto quanto desconhecidos ou com participações em séries não tão famosas. A exceção, talvez, fique por conta de Hiroyuki Sanada, que teve um importante papel em O Último Samurai e, aqui, interpretou Hanzo Hasashi, o tenebroso Scorpion. Os demais atores são: Lewis Tan (Cole Young), Jessica McNamee (Sonya Blade), Tadanobu Asano (Raiden), Mehcad Brooks (Jax), Josh Lawson (Kano), Ludi Lin (Liu Kang), Joe Taslim (Sub-Zero), Chin Han (Shang Tsung), Max Hwang (Kung Lao), Sisi Stringer (Milena), Daniel Nelson (Kabal), dentre outros.

De antemão, como vocês já sabem que criticarei o enredo do filme com veemência, já deixo aqui, na metade no texto, que Mortal Kombat é uma obra que merece ser contemplada. Fãs do game, nerds e amantes do gênero “luta”, certamente curtirão as belas cenas de combate, os efeitos especiais adicionados com parcimônia, a caracterização e figurino dos personagens, trilha sonora, e aquilo que melhor define a franquia: fatalitys violentíssimos! Todos esses fatores, por si só, já fazem o longa valer a pena.

Já o enredo… (Relaxe, meu kerido nerd, que não vou spoilar aqui).

Se boa parte do grande público está achando defeitos, não precisa ser nenhum crítico de cinema ou especialista em gêneros narrativos para perceber e/ou aceitar que a história não ficou boa. Ao contrário da maioria – que fala mal da simplicidade dos acontecimentos ou da velocidade acelerada com que estes acontecem – minha maior crítica ao enredo é quanto a escolha de seu conceito. Mortal Kombat não é um torneio onde os lutadores batalham para decidir o destino da Terra?! Então, cadê o bendito torneio?!?!

O filme de 1995 já havia pecado nesse quesito. Tudo estava sendo bem conduzido até que Shang Tsung decidiu roubar e fazer a final na marra contra a Sonia. Esse, de agora, o vilão trabalha para que o torneio nem sequer comece! Já que é um reboot, por que não seguiram a lore do jogo e fizeram, pelo menos nesse primeiro filme, um torneio completo, onde o campeão seria algum lutador da Terra?

Como sabemos pelo game, tudo virou bagunça quando Shao Khan, em Mortal Kombat 3, invade o plano terreno após ver Liu Kang vencer os torneios do primeiro e segundo jogo. Infelizmente, no cinema, ainda não temos essa representação. Todos os roteiristas que trabalharam até agora na franquia optaram por caminhos que, a meu ver, desconfiguram totalmente a essência de Mortal Kombat. Imagine você, meu krítico nerd, se os dois primeiros filmes desse reboot rolassem bem ao estilo “O Grande Dragão Branco”, onde os combates acontecessem nos cenários mais famosos, sem roubalheiras, sem “pegadinhas do Malandro”, finalizando esse grand prix entre o melhor representante de Outworld versus o melhor lutador da humanidade…

Vai dizer que não seria bem melhor e que daria um ar mais fidedigno ao filme, meu kamarada nerd? Pois bem… enquanto não me contratam como roteirista, o jeito é curtir um pouco mais o que fizeram, revendo as lutas memoráveis com um pouco mais de calma e fôlego, e torcer para que os próximos tragam algo melhor em relação ao desenvolvimento da história.

Abraços e até breve.

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Lukas Melo

É Editor e Autor do UniversoNERD.Net. Profissional da área de EaD, aficionado por RPG, hardware e cinema. Porém, não nega outras nerdices.

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