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Planeta dos Macacos: O Reinado

Planeta dos Macacos: O Reinado

O filme “Planeta dos Macacos: O Reinado” (Kingdom of the Planet of the Apes) tem sido, em parte, um pouco desafiante para entender completamente, pois funciona muito bem com os efeitos, os personagens são interessantes, as cenas de ação são bem elaboradas e o mundo é fascinante. No entanto, o enredo segue de uma maneira estranha, e não tenho certeza se realmente vemos o reino prometido pelo título. Isso nos deixa com um filme que é divertido, mas ultimamente um tanto vazio. Ao final, por favor, relate a sua opinião sobre! Não tem spoilers.

“O Reinado” começa logo após os eventos do filme anterior, no sombrio funeral de César. É uma cena quase sombria, lembrando a assustadora coroação da Rainha Cersei, mas logo corta para a tela do título e um salto no tempo.

Aqui, neste novo futuro dominado pelos macacos, focamos em um jovem macaco chamado Noa (Owen Teague), que pertence a um grupo chamado Clã da Águia, assim chamado porque cada macaco no clã se une e cria uma águia com a qual formam uma parceria vitalícia. Mas Noa não tem a chance de fazer isso, porque um encontro com uma mulher humana (Freya Allen) rapidamente leva a uma incursão de um grupo de macacos assustadores.

Os novos macacos invadem a vila deles em nome de César, mas sem spoilers!

Agora, Noa sobrevive e parte atrás de seu clã. No caminho, encontra um orangotango chamado Raka, um estudioso que diz que esses macacos hostis corromperam a mensagem de paz de César, e juntos eles se encontram com a misteriosa mulher que estava rondando por perto. Acontece que esta mulher, ao contrário de todos os outros humanos que eles conheceram, consegue falar. Muitas pessoas também foram mortas por esses macacos hostis, e agora ela e Noa terão que se unir se quiserem conseguir o que desejam.

E eles terão que enfrentar diretamente seu inimigo, que se autodenomina Proximus Caesar e se proclama rei. Ele e suas forças estão posicionados em uma enorme porta de cofre na entrada de um antigo abrigo do governo dos EUA, passando meses tentando invadir e obter a tecnologia avançada presumivelmente preservada lá dentro.

O melhor aspecto deste novo filme são seus personagens. Noa é um foco central agradável, no estilo Luke Skywalker, fácil de apoiar no filme, mas é a variedade de pessoas que ele encontra que faz tudo funcionar. Raka, responsável por informar Noa (e nós) sobre o que tem acontecido no mundo, tem a qualidade de alguém de quem você gostaria de ouvir histórias e Peter Macon simplesmente tem uma daquelas vozes, e a construção do mundo é bastante cativante.

E Mae tem essa aura consumidora de determinação triste que Allen é capaz de vender de forma muito convincente, pois é uma personagem principal rara que está miserável do início ao fim sem que essa miséria seja tratada com humor.

Mas é Proximus Caesar, interpretado sempre divertidamente por Kevin Durand, que eventualmente domina o filme. Proximus recebe várias grandes solilóquios, enquanto tenta convencer Noa e os outros membros do Clã da Águia de sua filosofia e seu plano para a espécie dos macacos, e cada segundo deles é um prazer de assistir, onde faz muitos bons pontos, honestamente, mesmo que seus métodos sejam excessivamente severos.

Embora Durand obviamente mereça muito crédito por sua atuação, temos que mencionar o trabalho de captura de movimento e captura facial dos artistas de efeitos visuais da WETA Digital, em particular, como eles conseguem traduzir bem as performances faciais dos atores. O trabalho de CGI na série de reboot tem sido espetacular desde o início, mas está ficando ainda mais impressionante à medida que permitem a humanidade infiltrar-se nos maneirismos e expressões dos macacos. E isso você poderá conferir e tirar suas próprias conclusões!

Mas por mais que eu quisesse gostar deste novo filme, há algo estranho na história. Os paralelos com o último filme são um pouco pesados e ambos os filmes tratam de um grupo de macacos vivendo vidas felizes e tranquilas até que um grupo de intrusos os sequestra, forçando o personagem principal a persegui-los e se unir a um grupo eclético de estranhos no caminho.

A principal mudança é apenas que, desta vez, os intrusos também são macacos, mas não tenho certeza se isso é suficiente para justificar o desenrolar da história como um todo.

Além disso, o fato de nunca vermos onde Proximus e seu povo realmente vivem, seu verdadeiro reino, torna difícil ter uma ideia do quadro geral. Claro, Proximus tem seu pequeno exército, mas será que ele realmente tem um reino?

Por fim, precisarei assistir outra vez para ter certeza, mas creio que “O Reinado” funciona bem graças ao forte trabalho dos personagens. Sim, é o tipo de filme que provavelmente deixará você com algumas perguntas desnecessárias.

Mesmo assim, desejo bom filme a todos e até a publicação da próxima semana!

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Reinaldo Vargas

Professor, Streamer, Parceiro do Facebook Gaming e ArenaXbox.com.br, Idealizador do UniversoNERD.Net, integrante do Podcast GameMania e Xbox Ambassador. Jogador de PlayStation e Xbox!

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