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Microsoft Compra a Blizzard! E Agora?

Microsoft Compra a Blizzard! E Agora?

Saudações, meus caros nerds de plantão! Tudo bom convosco? Mal entramos em 2022 e já recebemos uma notícia que chocou toda a comunidade gamer: a Microsoft anunciou, no começo da semana passada, a compra da Activision Blizzard por uma “bagatela” aproximada de US$ 69 bilhões! Essa notícia, vinda sem nenhum alarde sequer, pegou todo mundo de supetão, principalmente a fanbase gigantesca e fiel da Blizzard, composta em sua maioria por jogadores de Diablo, WoW e Overwatch.

Evidentemente, as opiniões quanto a essa transação diferem bastante, variando de acordo com o público que a recebe. A galera que possui consoles da Microsoft ou que joga no PC por meio do Game Pass, ficou feliz da vida ao saber da possibilidade de se ter incorporado ao serviço os jogos da Blizzard de forma “gratuita”. Com isso, a relação custo/benefício – que já é excelente – ficaria ainda melhor e mais diversificada. Por outro lado, sonystas e nintendistas, mesmo afirmando não se importarem com a notícia, passam a conviver com a chance de ver o maior rival aumentar o número de títulos exclusivos, além de poder retirar títulos consagrados de suas plataformas por agora pertencerem a ele. Pensou na treta que daria, meu fanboy nerd?!

Já entre os gamers que são fãs declarados da Blizzard, em sua maioria, não curtiram o fato. Não saber ao certo o que acontecerá com os jogos e franquias que jogam a mais de uma década, bem como vê-los incorporados a uma plataforma desorganizada e que limitada teu acesso em seu próprio computador, não é nada agradável! Fora isso, há a sensação de perda de identidade. Pode até parecer besteira para alguns, mas se, antes, para esses gamers, eles faziam parte de uma comunidade gigantesca que tinha jogos e uma cultura própria, agora foram “engolidos” e passaram a ser apenas mais uma célula dentro de um corpo. Triste e poético, não?!

No entanto, vi alguns membros da fanbase da Blizzard – inclusive influencers – que ficaram muito felizes com a notícia. Na opinião deles, estando agora nas mãos da Microsoft, a desenvolvedora terá bem mais recursos financeiro e de pessoal para poder trabalhar no Diablo 4 e Overwatch 2, além de ter condições de produzir novos conteúdos para os jogos antigos. Se o motivo da demora para a produção desses games era dinheiro e pessoal qualificado, espera-se que esses fatores não sejam mais empecilhos para o cumprimento dos prazos das etapas de desenvolvimento.

Opiniões e lamentações à parte, agora a Inês é morta: de fato, a compra será concretizada, estando, nessas alturas, na fase final de negociação. O que resta saber é o que realmente será da Blizzard e de seus jogos. Especulações, falatórios e promessas não faltaram desde o anúncio, principalmente proferidos por Phil Spencer, chefe do Xbox, que deu a entender que o Game Pass será reforçado com Tony Hawk’s Pro Skater, Diablo, Call of Duty, Overwatch, dentre outros títulos da empresa recém comprada. Outra grande incógnita é se a Microsoft vai retirar (ou mesmo continuar dando suporte) os jogos da Blizzard que já estão em plataformas rivais. Como isso se resolverá legalmente? Pois é, camaradas nerds… apesar de envolver questões contratuais bem complexas, espero que seja resolvido de modo a não prejudicar quem pagou pelos games.

Enfim, estamos diante de uma nova realidade, que envolve empresas de peso, tais como a Microsoft e a Amazon, comprando e absorvendo empresas de desenvolvimento e produção de jogos eletrônicos, a fim de poder distribuí-los a preços mais acessíveis para alcançar uma quantidade gigantesca de clientes? Ou devemos temer ações como essas, pois resultarão em “cartéis” que, num longo prazo, terão o monopólio da indústria gamer e poderão cobrar o que quiserem, sem terem o que temer por falta de concorrência? Em um futuro muito breve, teremos essas respostas.

Abraços e até breve!

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Lukas Melo

É Editor e Autor do UniversoNERD.Net. Profissional da área de EaD, aficionado por RPG, hardware e cinema. Porém, não nega outras nerdices.

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