Saudações, meus caros nerds hypados de plantão! Tudo bom convosco? Lembram-se daquele ditado popular que seus avós sempre citavam: “apressado come cru”? Pois então… na nossa atual realidade, principalmente tratando-se do mundo dos games, obedecer a esse ensinamento é sinônimo de economia de dinheiro e paciência.
Todo mundo que é ligado nesse tipo de entretenimento deve, ao menos, ter uma pequena noção do tamanho da pressão que as desenvolvedoras sofrem para que cumpram as datas e lancem os títulos conforme constam nos anúncios. Isso foi potencialmente reforçado graças ao ano atípico que ainda não acabou, onde jogos Triple-A acabaram sendo adiados por diversas vezes, deixando o público e demais interessados de cabelo em pé.
Não querendo adiar por mais uma vez e a fim de atender a demanda de oito milhões de vendas antecipadas, a CD Project lançou, no dia 10 de dezembro, o tão aguardado Cyberpunk 2077 para PC, PlayStation 4, Xbox One e Stadia. Para os consoles da nova geração, apenas em 2021, sem data específica.
Conforme o esperado para um jogo de mundo aberto dessa magnitude, seria normal que o game apresentasse bugs iniciais que seriam brevemente corrigidos a partir do “patch day one”. Mas não foi assim que aconteceu. Mesmo com as primeiras atualizações de correção, frequentemente os jogadores se depararão com diversos tipos de bugs, que para os mais exigentes, tornarão o jogo praticamente injogável.
Sem dúvida alguma, o pior desses erros é “privilégio” dos jogadores de console, responsáveis por cerca de 42% das vendas antecipadas. Por diversas vezes o game crashará, fazendo com que os consoles entrem no modo “sistema” para encararem o misterioso e maligno erro.
Na verdade, o fato de Cyberpunk 2077 ter sido disponibilizado para PS4 e Xbox One, sendo que computadores com processadores de quatro núcleos e oito threads teriam enormes dificuldades para rodar o jogo, foi forçar a barra em nome da ganância! Ou você, meu ingênuo nerd, achas que a CD Project fez isso para não deixar na mão o público que não tem condição financeira de comprar os consoles da nova geração?
Independente do nível de processamento e recursos gráficos do PC, os bugs estarão lá! Conforme citou um YouTuber que sigo: “o game tem detalhes de mais e otimização de menos”. Principalmente em relação à física, o jogo é ridículo! Bom…em vez de tentar explicar essa parte, é melhor que vejam o compilado deste vídeo:
E aí, meu revoltado nerd? Dá para passar um pano para isso?! Este tipo de procedimento desrespeito vem sido praticado pelas empresas há um bom tempo: lançam os games na pressa, inacabados e cheios de erros; depois, remenda-os com infinitas atualizações até que fiquem 100%.
Você aceitaria comprar um carro zero que apresentasse problemas logo nos primeiros quilômetros? Onde esses problemas cessariam após você ter que retornar na concessionária uma meia dúzia de vezes? Pois é… por que temos que aceitar isso em relação a jogos?
Por isso, meu sagaz nerd, nunca compre um jogo caro por acesso antecipado, por mais hypado que esteja. Espere até que o jogo seja lançado e que seus YouTubers e demais mídias de confiança façam a análise dele. A partir daí, terá a consciência se vale a pena ou não adquiri-lo. Valorize o seu dinheiro! Pelo preço que um jogo Triple-A é vendido no Brasil, não há margem para pagarmos por algo mal feito e inacabado.
Abraços e até breve.
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