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A Way Out – Uma História De Cooperação

A Way Out – Uma História De Cooperação

Nestes últimos dias, graças à nossa equipe, tive a possibilidade de jogar “A Way Out” (dos criadores de Brothers: A Tale of Two Sons) em sua versão digital para o console Xbox One e posso dizer com convicção que é um jogo bem diferente do que tinha jogado em toda a minha (pequena) história de gamer…

… E que mudou nossa visão sobre os games co-op que tínhamos até agora.

O diferencial: a dinâmica de “A Way Out”

Vamos começar falando um pouco das dinâmicas deste jogo, que pode ser jogado apenas em cooperação (co-op), local (offline) ou via internet (online), apresenta um split-screen dinâmico, onde aparece aos dois jogadores, independentemente se local ou não. Como escrevi em um outro artigo algum tempo atrás, este é um dos jogos que estão mudando o conceito de cooperação e interatividade com os games.

Josef Fares, que muitos de nós lembraram na entrevista feita aos Games Awards (ver vídeo abaixo) é um cineasta Libanês na Suécia e nesta sua última criação, dá para perceber o carinho e a experiência de um diretor cinematográfico com o serviço da criação de um game. O vídeo foi retirado do canal “GameSpot” no YouTube e possui legendas em português geradas automaticamente. Para ativar as legendas, clique em “detalhes” (na engrenagem), depois em “Legendas/CC” e em “Português”.

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O uso do split-screen (ou tela dividida) dinâmico e do ângulo de visão (a câmera do jogo) permitem focar direitinho nos melhores momentos da história, abrindo ou fechando o split-screen ou passando através do ambiente de um personagem para a outro sempre de maneira fluida e espetacular.

O co-op em si é uma coisa que eu vi muito pouco, mas espero que esse tipo de cooperação se espalhe no mundo dos games, pois cada um tem um papel a cumprir e se falhar, os dois não alcançam o objetivo e por quase todo o tempo, vocês terão que ser bem sincronizados para não cair ou ser descoberto pelos policiais.

O tempo de gameplay e a habilidade, sincronizados, são essenciais e a base deste jogo.

A jogabilidade é bem básica para quase a totalidade do jogo, basta apenas caminhar/correr e seguir os comandos que aparecem na tela, com uma UI (interface do usuário) simples para se entender, os pontos amarelos direcionam para os alvos (pessoas e objetos) com que poderá interagir. Em todo o jogo, só encontrei dois pontos que considero negativos na questão da jogabilidade: a “física” dos carros quanto à direção e também das armas, mas para este tipo de jogo pouco importa, pois a diversão é garantida.

Sendo um jogo só co-op, os produtores e a desenvolvedora criaram uma versão de teste, que funciona só se for convidado por uma pessoa que comprou uma cópia… Dessa forma, baixe esta versão e aguarde o convite.

Os personagens principais desta trama, Vincent (esquerda) e Leo (direita)… E Leo é a cara de Josef Fares!

Um pouco sobre a trama de “A Way Out”

A história é fantástica, a organização da fuga de uma prisão de dois detentos é um argumento bem legal desenvolvido com maestria nas cenas e nos diálogos que vão caracterizar esta aventura, mas…

… Tenho pouco a dizer neste artigo a respeito para não entrar nos detalhes ou dar odiosos spoilers.

Agora, junto às dinâmicas do split-screen, essa história consegue te envolver muito, cheia de momentos hilários (se você é um jogador que gosta de explorar vai achar bastante, mas se for direto na meta vai perder muitos), além de emoções inesperadas na trama que poderá lhe deixar quase em lágrimas.

Seguindo a história, vai poder achar todos os momentos “cinematográficos” que mostram como os jogos podem ser muito mais do que um tiroteio infinito, podem ser filmes dinâmicos em que você é o protagonista.

Uma das cenas mais cinematográficas deste game único e que vale a pena ser jogado por todos os gamers.

Aviso importante: o artigo contém spoilers no conteúdo dos vídeos! Portanto, se você não deseja estragar a sua imersão, não assista. O texto não contém spoilers que comprometam sua jogatina!

Nossa experiência online (Por Daigor Landi)

A experiência online deste jogo me comunicando com headset foi perfeita, nada de atrasos, lag de qualquer tipo ou problemas devidos à sincronia. O jogo é bem fluido e permite muito bem a possibilidade de aproveitar a historia, viver a aventura em um co-op verdadeiro e puro.

Com a possibilidade de ver a outra parte da tela, a cooperação vem instintiva e dá para se organizar e sincronizar na melhor forma e de maneira simples.

Os vídeos da nossa experiência foram publicados no meu canal “Digital Daigor” no YouTube. A experiência de cooperação online com Reinaldo Vargas também foi transmitida no MIXER em mixer.com/reavargas.

Vídeo (Parte 1)

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Vídeo (Parte 2 – FINAL)

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Nossa experiência offline (Por Paula Souza)

A Way Out foi um jogo que me surpreendeu. Até então, não tinha jogado nenhum outro jogo até o final e nem nesse estilo, pois sempre fui fã de jogos de luta. Me envolvi, de certa forma com a história. O cenário, alguns ambientes tensos, algumas situações um pouco mais complicadas, me fizeram olhar a experiência com outros olhos. Apesar de ter uma certa dificuldade com a câmera (essa é uma dificuldade minha, nada relacionado ao jogo), consegui prosseguir, sem muitas dificuldades e me diverti bastante.

O único ponto que acredito que poderia ser melhor é a questão da direção dos carros e motos. Mesmo assim, não prejudica em nada o desenrolar da história e as cenas sensacionais, que transmitem emoções muito fortes, exatamente como nos filmes, mas dando ao jogador a oportunidade de ser protagonista.

É interessante como também me envolvi muito com o personagem e torci a favor dele, não só por ser meu personagem, mas pela trama envolvida.

A experiência de cooperação offline com Reinaldo Vargas foi transmitida no MIXER em mixer.com/reavargas.

Concluindo com nossas opiniões

Daigor landi: É um dos jogos que vale a pena jogar este ano, pois novas dinâmicas e formas de jogar são sempre bem vindas, e graças a projetos interessantes como este, tem um pouco de ar fresco no mercado dos games, que na minha opinião, estava cheio de remasters e remakes. Mas estamos voltando a respirar!

Eu adoro novas temáticas e metodologia e este para mim foi uma experiência fantástica!

Paula Souza: Como disse acima, nunca tinha participado de uma experiência assim. Gostei e pretendo repetir com outros jogos. Particularmente, amei mergulhar na história de “A Way Out”, principalmente porque envolve uma trama repleta de sentimentos humanos, como amor, ódio, vingança, desprezo e o que eles podem provocar nas pessoas ou o que eles podem levar alguém a fazer.

Muito bom! Recomendo a experiência a qualquer um que queira experimentar algo diferente.

Reinaldo Vargas: Há muito tempo que acompanho o mercado de games e vivo esse universo maravilhoso como gamer e sempre buscando experiências que visam uma boa imersão e que fogem um pouco de padrões da indústria. E a experiência que tive com o game “A Way Out” é diferente de todas que já vivi, principalmente pela relação de cooperação necessária para avançar na história, mas uma relação muito bem elaborada e que retrata de certa forma muitas emoções que vivemos na realidade. Foi uma das melhores imersões que já tive e indico para todos os gamers que tiverem uma oportunidade viverem esta experiência.

Como vocês viram no conteúdo deste artigo, tive a oportunidade de viver duas experiências diferentes, sendo a primeira no modo online com Daigor Landi e no papel de Leo, e a segunda no modo local (ou offline) com a Paula Souza e no papel de Vincent. Posso dizer que o game flui bem em qualquer um dos dois modos de jogabilidade e os únicos pontos contras são os mesmos que meus colegas relataram neste texto.

É uma experiência única e que deve ser vivida para quem se considera gamer!

Além do Xbox One, “A Way Out” está disponível para PlayStation 4 e PC (com Microsoft Windows).

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Daigor Landi

É Autor/Colaborador do UniversoNERD.Net. Gringo trabalhando como desenvolvedor software, obcecado por videogames e tecnologia. Passo o tempo entre Xbox, trabalho e ouvir os xingamentos de quem revisa os meus artigos!

3 Comments

    • plancton_007
    • 20 de abril de 2018

    Muito bom, assisti parte de ambas as experiências, e na minha visão de telespectador, o jogo passa uma imersão que eu particularmente não vi em outros jogos, não sei se foi pela transmissão, pois o bate papo estava calmo e deu para prestar atenção na historia ou pelo fato do Reinaldo explicar os motivos das escolhas dele no jogo.
    Parabéns pelo artigo e não vejo a hora de reviver essa história por completo, mas agora como protagonista.

    • Que bom meu caro! Ficamos felizes de saber e sinta-se convidado se desejar jogar esta história imersiva de “A Way Out” comigo ✌

      • Paula Souza
      • 23 de abril de 2018

      Obrigada por nos acompanhar. Realmente a imersão foi incrível. Para mim,
      foi uma experiência marcante. Tenho certeza que você vai adorar! ?

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