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A Plague Tale: Innocence

A Plague Tale: Innocence

Salve, Senhores! Bem-vindos ao momento onde descobrimos mais um indie. Mas acho que este ficou tão famoso, que vocês já devem saber muito dele!

Como sempre, vamos conhecer um pouco sobre a empresa que gerou esse jogo, a Asobo, uma empresa de videogame francesa que sempre colaborou com as grandes empresas como Microsoft, Ubisoft, Focus interactive e mais. É também, a criadora (junto a outras empresas) de jogos como The Crew 2, Zoo Tycoon, Quantum Break, ReCore, FUEL e mais.

Porém, este jogo que vamos mostrar agora é o primeiro que a empresa desenvolveu sozinha!

Estamos falando de A Plague Tale: Innocence, uma aventura que se ambienta na França, no começo da Guerra dos Cem Anos, tendo em contraposição o Reino da França e o Reino da Inglaterra (1337-1453). No mesmo período, se espalhou pela Europa uma doença que conseguiu matar ⅓ da povoação europeia, a Peste Bubônica. Muitos de vocês já devem ter ouvido o que essa doença faz e como se transmite, mas vou explicar rapidamente, para tornar sua compreensão mais simples.

Para quem ainda não conhece, a Peste Bubônica é uma infecção que depois de um período de incubação (2-12 dias) se manifesta através de sintomas como febre, delírio, cansaço, dor em todo o corpo e bolhas purulentas, além de outras coisas ainda piores. Termina com hemorragia interna que, como previsível naquele período, mata o próprio hóspede. É transmitida através de pulgas dos ratos (as humanas é mais difícil, mas acontece), a mordida de um desses ratos ou a exposição à pessoas infectadas.

Então, graças aos tumultos e guerras, pandemia de peste, terminadas em caos, doenças e morte, não existiam os recursos atuais para o tratamento, nem o conhecimento e a tecnologia que temos hoje, as quais salvariam milhões de pessoas.

Mas vamos falar do jogo, agora que sabemos o lugar, a situação social e política e também o momento histórico.

Num tranquilo dia de outono, na tranquilidade e na paz perto da própria casa, Robert e Amecia estão treinando o uso da funda. Mas algo está prestes a acontecer… gritos vindos do castelo da família e começam a surgir os problemas para a família “de rune”: a Inquisição Inglesa chegou, procurando por Hugo, irmão menor de Amecia que vive segregado no castelo por causa de uma “doença” do próprio sangue, a Mácula, que a mãe Beatrice, junto a Laurentius estão tentando curar, usando seus conhecimentos de Alquimia.

Para salvar as próprias crianças, Beatrice as ajuda a escapar e manda que procurem pelo alquimista que está ajudando Hugo, Laurentius, começando assim, a aventura dos dois irmãos na França Medieval.

Isso é o máximo que vou falar sobre o jogo em si, sobre a história, dessa forma, ao jogarem não saberão sobre os vários acontecimentos e não me xingarão por ter dado spoilers demais…

Mas podemos falar de outras coisas, como a qualidade gráfica do jogo, jogabilidade e alguns detalhes que não vão influenciar sua expectativa.

Lembrando que o jogo é de um estúdio independente (mas com grandes jogos no próprio catálogo o qual ajudou a criar), é o primeiro da empresa construído sozinho. Poderíamos esperar um jogo de baixo custo, cheio de bugs e falhas, mas não é assim.

O jogo se apresenta com um gráfico de alta qualidade, com muitos detalhes que realçam a imagem coletiva do que poderia ser viver na Idade Média, seja na estrutura das vilas, com estradas estreitas, casas e estruturas de madeira e pedra, até o comportamento dos PNG, sendo que a história é construída em torno do evento da Peste Negra. Achar os PNG que quisessem te ajudar é mais difícil, sendo que ninguém quer arriscar te acolher na própria casa, pessoas desconhecidas que podem trazer a doença para dentro do próprio lar.

As áreas fora dos castelos e das vilas são típicas da região francesa, com cultivos de uva, estradas de pedras e imponentes castelos que se alternam com bosques de bétulas e grandes espaços para as cultivações e a pastorícia, mas que no jogo se apresentam como lugares cheios de mortos, sangue e ratos.

Já que estamos falando sobre ratos, temos uma horda de ratos programados para matar, então, vão correr atrás de qualquer um com a ferocidade de hienas famintas.

A única defesa contra eles é a luz. Esta dinâmica, além de ser uma boa maneira de te deixar com a adrenalina a mil na busca de uma fogueira, é usada para construir pequenos puzzles durante a história.

Com isso, você vai ter que mover os grupos de ratos de lugar para poder avançar no mapa, nada de complicado, mas é uma forma interessante de usar esses pequenos inimigos para a criação de puzzles que se alternam a momentos de stealth.

Stealh, sim, a melhor forma de avançar no jogo é não ser descobertos pelos inimigos. As lutas (até não ter as munições certas, porque isso te deixa muito vulnerável) são a parte mais complexa desse jogo, com os inimigos que, se chegar perto de ti ou dos teus aliados, conseguem te matar com um golpe só. Ficar escondido e distrair os inimigos, vai ajudar você a sair de grandes problemas. Enfrentar diretamente os inimigos acabaria com morte certa e se tudo isso se junta com o movimentar dos ratos através do uso das luzes. Dessa forma, a gameplay fica bem legal e diferente.

O jogo possui uma ótima fluidez, com 17 capítulos que se transformam em 10/12 horas de jogo, contando uma história fantástica de amizade, vingança e Renascimento!

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Daigor Landi

É Autor/Colaborador do UniversoNERD.Net. Gringo trabalhando como desenvolvedor software, obcecado por videogames e tecnologia. Passo o tempo entre Xbox, trabalho e ouvir os xingamentos de quem revisa os meus artigos!

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