Olá, queridos leitores. Esta semana, minha filha me perguntou sobre a Revolução Francesa e algumas figuras importantes desse movimento, entre elas Luís XVI e Maria Antonieta, soberanos franceses. E é sobre a rainha consorte, Maria Antonieta,que vou contar para vocês um pouquinho hoje. Vamos conhecê-la?
Um pouco sobre ela….
Maria Antonieta, nascida em 1755, foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França, casada com o rei francês Luis XVI. Ela foi a última rainha da França.
Seu nome completo era Maria Antônia Josefa Johanna von Habsburg – Lothringen (ufa!), mas ficou conhecida apenas como Maria Antonieta. Era a décima quinta filha de Francisco I, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, e da Imperatriz Maria Teresa, arquiduquesa da Áustria e Rainha da Hungria e da Boêmia.
Com a morte do Imperador Francisco I, Maria Teresa nomeou seu filho José, como seu herdeiro e logo elaborou planos para suas filhas, entre eles, o casamento de sua filha Maria Antonieta.
O Matrimônio Real…
Em 1770, Maria Antonieta, pretendente de seu primo de segundo grau, Luís Augusto de Bourbon, herdeiro do trono francês, neto de Luis XV, casou-se com o futuro rei, por meio de uma procuração, em uma igreja de Viena. Porém, Maximiliano, um dos irmãos da noiva, que representou o noivo.
Ao chegar a França, por meio de um cortejo com mais de 57 carruagens, uma nova celebração ocorreu no Palácio de Versalhes. Em 1774, após a morte do rei Luís XV, tornou-se rainha consorte da França, graças à coroação de seu marido.
Como Maria Antonieta havia se encantado com a corte francesa, ganhou de presente de casamento de seu marido, o Palácio de Petit Trianon, em Versalhes, construído por Luís XV para sua amante.
Maria Antonieta e Luis XVI eram muito jovens e mal passavam tempo juntos: ele porque precisava se ocupar de suas muitas tarefas na política; ela, porque passava a maior parte do tempo esbanjando o dinheiro da monarquia em festas e prazeres pessoais. Mesmo assim, tiveram quatro filhos: Maria Teresa Carlota de França, Luis de França (Luis XVII), Sofia Helena Beatriz de França e Luis José, Delfim da França.
Os hábitos escandalosos de Maria Antonieta tornaram-se alvo da revolta da população: bailes de máscaras, onde gatava uma fortuna em jóias, passeios de carruagem, corridas de cavalos, inúmeras e suntuosas reformas no Palácio, entre outros hábitos extravagantes.
Um pouco da história
Luís XVI recebeu o trono de seu pai imerso em dívidas e à beira de uma crise revolucionária. A nobreza passava muito tempo presa às suas aspirações particulares, tornando-se incapaz de olhar para as necessidades das demais classes.
Em 1788, a crise se agravou de tal maneira que o rei decide convocar os Estados Gerais, o grande parlamento nacional, o que não acontecia há 175 anos.
Para quem não se recorda, os Estados Gerais eram compostos por três representantes: O primeiro era o clero, o segundo era a nobreza (incluía a rainha) e o terceiro era o restante da população, com destaque para a burguesia, junto com os camponeses e artesãos urbanos, que viviam em condições desumanas, enquanto observavam a rainha que esbanjava o dinheiro de impostos.
Revolução Francesa
Os Estados Gerais foram abertos em Versalhes e durante dias de discussões intensas, não conseguiram chegar a um acordo. Então, no dia 09 de Julho, o Terceiro Estado toma uma medida inesperada e audaciosa, declarando-se representante oficial da nação até que a Constituição ficasse pronta oficialmente.
As manifestações começaram a acontecer por todo o país e o rei, temendo por seu futuro político, tentou reprimi-las com suas tropas, mas não obteve sucesso. Assim, em 11 de julho de 1789, a população revoltada de Paris tomou a Bastilha, símbolo do autoritarismo e das atrocidades cometidas pela monarquia.
A fuga, prisão e morte de Maria Antonieta e Luis XVI
A rainha, a todo momento, mostrou-se mais forte e decidida que o marido. Totalmente insensível ao povo faminto, zombou e desprezou as manifestações que pediam simplesmente por alimento.
Após a tomada da Bastilha, ela tentou convencer o rei à permanecer contra as restrições impostas pela Assembléia Nacional. A pressão da população foi tanta que obrigou os soberanos a saírem de Versalhes, retornando à Paris, onde permaneceram como reféns dos revolucionários. Eles tentaram fugir, mas foi em vão. Foram detidos.
Em setembro de 1792, a monarquia francesa foi finalmente abolida e o rei foi preso, juntamente com sua esposa. Luís XVI foi condenado à guilhotina em praça pública, em Janeiro de 1793, junto com Maria Antonieta. Porém, ela sofreu a pena em outubro do mesmo ano.
Preservação da Memória
Após a derrota de Napoleão Bonaparte, o rei Luis XVIII transferiu os restos mortais de Maria Antonieta para a Basílica de Saint-Denis, perto de Paris. Foram erguidas duas capelas: a primeira na Praça Luis XVI, projetada como um mausoléu e que o marcou o lugar onde os restos mortais do casal monarca foram originalmente enterrados; a segunda, foi erguida na cela de Maria Antonieta na Conciergerie, junto com o nome de três mártires franceses escritos nas paredes, Luis XVI, Maria Antonieta e Madame Isabel. Junto, existe um testamento de Maria Antonieta onde ela lembra aos filhos de perdoar as pessoas por todo o mal que causaram à família real.
Bem, vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
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