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Você é um Dependente Emocional?

Você é um Dependente Emocional?

Olá, queridos leitores. Hoje, o assunto que vou abordar é muito comum, principalmente em relacionamentos e causado, na maioria das vezes, por meras convenções sociais. Estou falando da dependência emocional. Vamos conhecer a respeito?

Em primeiro lugar, é preciso ter bem claro qual o conceito da palavra dependência. Trata-se de um estado de subordinação ou sujeição, uma necessidade de apoio e proteção, levando o indivíduo a um estado de submissão completa.

Dito isto, podemos dizer que a dependência emocional não se trata apenas de amor em um relacionamento entre um casal, mas também de um reconhecimento em um emprego ou do sucesso em alguma atividade exercida. Não é?

Alguns casos de dependência podem levar o indivíduo a um forte descontrole emocional, pois algumas pessoas podem passar por cima de qualquer coisa para conseguir o que querem ou atingir o estado de plena satisfação de determinada dependência.

Apenas para que você, leitor, entenda:

A pessoa dependente emocionalmente projeta suas expectativas em outras pessoas, passando a depender da opinião e do aval de outros para se sentir feliz, tomar decisões, se sentir respeitado e valorizado e até mesmo amado.

Em uma análise mais profunda, podemos dizer que o indivíduo dependente emocionalmente é extremamente inseguro e precisa da afirmação alheia em 100% do tempo.

A sociedade atual, por mais que tenha mudado alguns parâmetros, ainda insiste na ideia de que para sermos felizes, plenos e realizados, precisamos ter um parceiro ou parceira, ter um excelente emprego e ser bem-sucedido. Quando o indivíduo atinge uma certa idade, se não tem um parceiro ou parceira é considerado um solteirão ou solteirona, o que não é bem visto; se não tem um bom emprego, é visto como uma pessoa acomodada e se não é bem-sucedido é visto como um verdadeiro fracasso. Infelizmente, em tempos tão modernos, ainda existe esse tipo de julgamento.

Sintomas

A dependência emocional pode ser observada em algumas alterações de comportamento e quanto antes forem identificados, mais fácil fica de trabalhá-los junto a um profissional:

  • Dificuldade em tonar decisões sem a aprovação das pessoas ao redor, tornando difícil assumir as rédeas da própria vida;
  • Dificuldade em dizer não ou discordar das pessoas, com medo de uma possível rejeição;
  • Hábito terrível de se colocar sempre em segundo plano, fazendo tudo pelas pessoas próximas, para alimentar essa dependência;
  • Estimula e apoia sempre as atividades das pessoas à sua volta, por não ter forças e estímulos para fazer suas próprias atividades; Quando faz, não consegue assumir a conquista sem dar méritos à outras pessoas;
  • Não se sente bem quando está sozinho.
  • Não faz questão ou tem interesse em novas amizades ou relacionamentos;
  • Ciúme exagerado, quase doentio, junto com uma necessidade absurda de atenção;
  • Não consegue fazer planos pessoais, onde se vê sozinho;
  • Pessoa controladora e obsessiva, o que remete ao ciúme doentio;

O que causa essa dependência?

O primeiro passo é assumir o problema, reconhecer que essa dependência só está causando mal ao seu organismo e ao seu convívio em sociedade. Infelizmente, este é um problema causado por excesso de proteção, muitas vezes ainda na fase infantil, até mesmo por um fato trágico que tenha acontecido, ou por uma situação ocorrida e que tenha causado algum trauma ao indivíduo.

Essa dependência surge da extrema necessidade de ser amado, causada pela baixa autoestima. O indivíduo que não consegue preencher seu vazio com seu amor próprio, busca o amor de outros, normalmente de um parceiro ou parceira. Mas por quê?

Talvez porque essa pessoa não pertença à família de origem e não teria motivos para amar esse indivíduo, mas o ama porque escolheu assim.

Até aí, não existe problema nenhum, o problema está na dependência que o indivíduo criará desse amor oferecido. Algo dado de livre e espontânea verdade, passa a ser uma obrigação quase vital.

Por esse motivo, muitos especialistas dizem que a dependência emocional é um labirinto sem saída. Confunde-se o amor por escolha livre com necessidade de autoestima. Isso, com certeza, trará consequências negativas e dolorosas para ambos.

Dessa forma, tentamos nos manter, muitas vezes, em relações que não funcionam, quer sejam relacionamentos amorosos ou de amizades. São situações que não trazem felicidade, causando situações desconfortáveis, levando-nos a um estado de inércia até mesmo contra violências físicas e psicológicas.

Não existe uma fórmula secreta para sair de uma situação como essas. Ante de mais nada, um bom profissional deve ser consultado, para poder seguir uma orientação adequada e obter todo apoio e ajuda necessários.

A partir daí, cada um deve analisar seus princípios e valores e refletir sobre auto aceitação, sem depender de ninguém. Tentar compreender que você pode realizar qualquer coisa sem depender de outras pessoas. Confie em suas decisões. Lembre-se que algumas mudanças só dependem do próprio indivíduo para começarem a acontecer.

Vou encerrar o artigo, deixando um vídeo para você, leitor, do Psicólogo Clínico e Mestre em saúde coletiva, Rossandro Klinjey, sobre o assunto. Quem quiser conhecer mais, acesse seu canal clicando aqui

Até a próxima!

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Paula Souza

É Editora e Autora do UniversoNERD.Net, Professora de Língua Portuguesa e Inglesa, amante de leitura e Literatura, além de gamer nas horas vagas.

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