O recente lançamento, Red Wings: Aces of the Sky, da All In Games, resgata uma “viagem no tempo” para o período de avanço da história da aviação, quando a coragem dos pilotos beirava a insanidade e o risco nunca era maior. É hora de testemunhar combates aéreos enquanto auxilia o heroico Barão Vermelho, Manfred von Richthofen, o lutador ás da guerra, conhecido por 80 vitórias em combates aéreos.
A Grande Guerra Mundial foi um período fascinante da história, pois no início você tinha as forças francesas quase indistinguíveis daquelas que lutaram com Napoleão na batalha de Waterloo, a cavalaria usando armadura de placa e carregando espadas, mas no final você tinha tanques, guerra aérea e uma linha de trincheiras que basicamente se estendia dos Alpes ao Mar do Norte. Quantas outras guerras você consegue imaginar em que um dos lados usou espadas e armas de fogo?
A guerra aérea é o foco de Red Wings: Aces of the Sky. É um simulador de voo de combate da Primeira Guerra Mundial que faz uma pergunta muito simples: você gostaria de jogar como os alemães ou os aliados?
Um pouco sobre Red Wings: Aces of the Sky
Com um total de 50 histórias divididas entre a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) e a Tríplice Entente (Rússia, França e Grã-Bretanha), você se verá mergulhado em duelos caçando o inimigo de sua escolha, onde cada vitória irá revelar um pouco mais da história em preto e branco dos velhos tempos.
A história em si, contada por meio de uma série de fotos de desenho animado, gira vagamente em torno dos irmãos von Richthofen, com Manfred, conhecido como “Barão Vermelho”, quase no centro do palco. Digo “quase” porque a história fala muito sobre ele, mas também seu irmão, Lutero é mencionado. Entretanto, nenhum dos dois faz uma aparição impactante na história, onde a Aliança quer apoiá-los, vivendo em sua sombra, enquanto a Entente forma um esquadrão anti-Richthofen para tentar derrubá-lo.
No que diz respeito às histórias, isso deixa muito a desejar!
Eu gosto de games históricos e educacionais e, embora Red Wings faça algo emprestado da história, não é historicamente preciso. Os pilotos da Primeira Guerra Mundial, por exemplo, não tinham campos de força regenerativos e não podiam reabastecer no ar voando através de um arco mágico. Da mesma forma, você não poderia matar o inimigo facilmente, mesmo que esteja na sua frente. Isso não vai incomodar a todos, mas se você está pensando em pegar um game que seja um simulador de 1918, você ficará desapontado.
A jogabilidade em Red Wings me deixa um pouco dividido. O combate é certamente envolvente, com habilidades que envolvem em como chamar um esquadrão para ajudá-lo a derrubar um inimigo e ser capaz de se inclinar para fora da cabine e atirar em um piloto rival com uma pistola, algo que realmente aconteceu na guerra. As lutas podem certamente ser uma dança complexa e mortal.
Algumas das habilidades são mais úteis do que outras, com algumas delas sendo inúteis de fato.
Conforme você completa cada missão, encontra a classificação de três estrelas com base no seu tempo ou na sua pontuação, mas não sabe de quanto tempo ou pontuação precisará até vencer ou morrer tentando. Essas estrelas são adicionadas ao livro de habilidades, onde aumenta o nível do piloto e avião.
Algumas atualizações, como armas mais resistentes ao calor, são essenciais, pois permitem que você dispare por mais tempo antes que as armas superaqueçam. Outros, como a capacidade de aumentar a visibilidade nas nuvens, parecem inúteis porque não fazem diferença o suficiente para valer as 12 estrelas.
Felizmente, você sempre pode reembolsar suas estrelas se não gostar e realocá-las para algo mais útil.
Curiosamente, as estrelas são transferidas entre a Aliança e a Entente, o que é uma sorte se você ficar preso em um lado da história, pois pode ir para o outro e subir de nível no processo. O problema continua sendo que você não sabe até que esteja fazendo, no entanto, tornando o investimento desses pontos uma tarefa árdua de entrar em uma missão e, em seguida, recuar quando souber o que é redefinir suas habilidades.
A estrutura da missão é onde o game cai com força. Não apenas você não sabe que tipo de missão está assumindo até que esteja cumprindo, mas eles seguem um padrão extremamente repetitivo. Você derruba o máximo de aviões que puder, impede que seus balões meteorológicos sejam destruídos pelo inimigo, bombardeie fora da estratégia do oponente e, em seguida, reabasteça fazendo uma missão de corrida genérica, voando por uma série de aros enquanto luta contra o relógio.
Red Wings está longe de ser ruim, e há muito conteúdo para mantê-lo ocupado caso você se apaixone. Aqueles que gostam de colecionar coisas vão adorar o número de skins disponíveis para cada avião, e sem dúvida se divertirão completando os desafios específicos.
Também existe um modo de sobrevivência e um modo cooperativo para aqueles que assim o desejam. A sobrevivência é desafiadora e envolvente, mas devo confessar que ainda não testei o co-op local.
Apesar de suas falhas, Red Wings: Aces of the Sky é um game interessante e com combates envolventes. As missões de voo noturno mostram o quão complicado deve ter sido, tentar encontrar o inimigo contra o céu negro como tinta, e as brigas são genuinamente envolventes, embora um pouco repetitivas demais e historicamente sem precisão. Mas vale a experiência deste título diferente ao final desta geração.
Se você é fã de simuladores de combate e quer tentar algo diferente dos modernos caças, indico!
Red Wings: Aces of the Sky está disponível para Xbox One, PS4, Nintendo Switch e Microsoft Windows
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