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Precisamos Falar Sobre: Gangues de Londres – 2ª Temporada

Precisamos Falar Sobre: Gangues de Londres – 2ª Temporada

Saudações, meus gangsters nerds de plantão! Tudo bom convosco? Algum tempo atrás, falei sobre uma série atual que vinha para concorrer com Peaky Blinders ao apresentar uma versão contemporânea do mundo do crime na Inglaterra. Lançada em 2020, foi aclamada pelo público e ganhou, no final do ano passado, uma nova temporada; esta, ainda mais sanguinolenta e dramática que a primeira! É por esses e outros motivos que, hoje, precisamos falar sobre a segunda temporada de Gangs of London.

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Ainda roteirizado e dirigido pelo trio Gareth Evans, Corin Hardy e Matt Flannery, as duas temporadas de Gangs of London estão disponíveis no streaming da Lionsgate+, acessíveis pelo HBO Max, Star+ e Prime Vídeo. No elenco, retornam Michelle Fairley (Marian Wallace), Sope Dirisu (Elliot), Lucian Msamati (Ed Dumani), Pippa Bennett-Warner (Shannon Dumani), Paapa Essiedu (Alexander Dumani), Brian Vernel (Billy Wallace), Narges Rashidi (Lale), Jing Lusi (Vicky), Asif Raza Mir (Asif), Orli Shuka (Luan, meu personagem favorito!), além de outros que não posso dizer aqui para não cometer spoilers. E como uma baita adição, temos Walleed Zuaiter no papel do terrível Koba!

Após os acontecimentos da primeira temporada, Londres passa por disputas e divisões no mundo do crime organizado. A morte de Finn Wallace trouxe um desequilíbrio na relação entre os chamados “investidores” (grupo anônimo que, das sombras, controla e financia o tráfico de drogas, armas, prostituição e apostas na grande metrópole) e as gangues da cidade, formadas por grupos de diversas etnias.

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Para por a cidade de volta no eixo, os “investidores” decidem que o comando das gangues deverá ser feita por Asif, que deverá mediar todas as transações criminosas realizadas por elas. Como braço-forte, o chefão contrata os serviços do mercenário Koba, um argelino mundialmente conhecido por seu modus operandi, que envolve o domínio de territórios por meio do medo promovido por suas retaliações extremamente violentas para aliados que o desobedecem e atos de terrorismo para eliminar seus inimigos e concorrentes.

Conforme o esperado, Koba toca terror na cidade inteira e logo concentra todo o poder nas mãos de Asif. Como também não podia deixar de ser, nem todos os líderes das organizações criminosas ficaram felizes com as novas condições. Dessa forma, Marian se une a Luan, Shannon Dumani e Lale com a intenção de derrubar o poder estabelecido e reinstaurar o clima “cortês” do mesmo modelo de gestão de Finn, seu falecido marido, onde, na época de seu domínio, havia um acerto considerado aceitável pelas gangues, o que prorrogava a manutenção da paz entre elas.

Por interesse de seus comandantes, Elliot passa a trabalhar com Koba, mesmo sob intensa desconfiança do maldoso bandido. Ao mesmo tempo que tenta colher informações e evitar que dezenas de inocentes morram nas investidas do argelino, o ex-policial tenta se esquivar das tentativas de homicídio cometidas por Billy Wallace – que tenta se vingar da morte do irmão – e também de um novo relacionamento com Shannon, destruído devido aos acontecimentos da temporada passada.

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Se a primeira temporada já tem um nível de violência desmedido, você não faz ideia, meu impressionável nerd, o que te aguarda na segunda! A brutalidade e a sanguinolência estão presentes o tempo todo e impressionam demais! Até mesmo eu, que sou acostumado e gosto de ver coisas alternativas e pesadas que envolvam temas e cenas delicadas em filmes e séries de terror, suspense e drama, fiquei chocado com algumas tomadas de ação e decisões dos personagens. Por várias vezes, assistindo sozinho, me peguei proferindo em alto e bom som um:

“Deus do céu! Para que isso?!”

Todo esse peso se deve, em grande parte, pela duração das cenas. Agora, tiroteios, lutas corporais e torturas duram por longos e intermináveis minutos! É tanta morte, é tanto sangue jorrando na tela (literalmente!), é tanto barulho, é tanta violência que é praticamente impossível que o telespectador não fique tenso e torça para que a cena acabe logo e que volte á “normalidade”! E, para piorar, os ângulos das gravações foram escolhidos a dedo, de modo que te deixa muito próximo à ação. Tudo acontece bem na sua cara, muito próximo a ti!

Que fique bem claro que não estou colocando esse excesso de violência como um defeito, pois não é! Essa ojeriza causada por ela é o exato efeito que a direção quis conferir à série; ela combina com a excelente trama, afinal, como você acha que deveria ser as tretas entre as pessoas que dominam a criminalidade numa das maiores cidades do planeta?

Sendo capaz de suportar isso, não perca a oportunidade de assistir a segunda temporada de Gangs of London, evidentemente, não antes de ver toda a primeira (se for o caso). Sem medo algum de errar ou exagerar, a série está entre as cinco melhores em andamento da atualidade. Ponha seu colete à prova de balas e a veja, sem moderação!

Abraços e até breve.

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Lukas Melo

É Editor e Autor do UniversoNERD.Net. Profissional da área de EaD, aficionado por RPG, hardware e cinema. Porém, não nega outras nerdices.

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