Black Mirror Retorna Arrasador em Sua Quinta Temporada

Saudações, meus caros nerds de plantão! Injuriado estava eu esses dias, triste, sem nada interessante para assistir nas minhas madrugadas livres quando, de repente, eis que surge o melhor aviso que recebi nesse ano:

Não preciso nem mencionar a surpresa e alegria que isso foi para mim, não é mesmo, meu cinéfilo amigo nerd?! Quem acompanha minhas publicações aqui no Universo Nerd sabe que sou fã incondicional da série, considerando-a, disparadamente, como a melhor da atualidade por, principalmente, fugir do clichezismo irritante do padrão norte-americano (já que sua produção é britânica) e abordar os rumos e usos da tecnologia de forma extremamente polêmica e intrigante.

Confesso que minha única decepção foi a quantidade de episódios. Tal qual a primeira temporada, esta traz apenas três. Desapontamento de um lado, conforto do outro: a clara intenção de diretores e produção de Black Mirror é manter o excelente padrão da série evitando a criação de episódios em massa, o que inevitavelmente, resultaria em exemplares enfadonhos, repetitivos e sem criatividade alguma. Falhas essas que foram recorrentes em títulos como Arquivo-X e Supernatural, por exemplo.

Dessa vez, os episódios apresentam um futuro bem próximo ao nosso, mostrando, talvez, o início das tecnologias que já apareceram – só que bem mais evoluídas – nas outras temporadas. Abaixo, farei um breve comentário de cada um dos episódios. Pode ler sossegado, meu cauteloso nerd, que prometo que não haverá spoiler algum. Será apenas um breve relato do que aguardar em cada um deles.

Striking Vipers

Valendo-se de alguns locais bem caricatos da capital paulista para compor os seus cenários, Striking Vipers apresenta uma versão bem avançada de um videogame em realidade virtual, que acaba por reaproximar dois amigos de faculdade. Bastou que jogassem apenas uma partida para que suas preferências e desejos mais íntimos viessem à tona.

Smithereens

Neste episódio, grande parte das pessoas do mundo se conectam por meio da Smithereens, a rede social mais popular da época, que detém para si, muitas informações de seus usuários. Até que um dia, um depressivo motorista sequestra um dos funcionários dessa empresa e força a quebra de vários protocolos de segurança.

Rachel, Jack e Ashley Too

Com Miley Cyrus no papel de uma popstar (pois é…), este episódio aborda toda a podridão e manipulação que há por trás dos palcos e câmeras do mundo da música de massa. Além disso, problemas como a dificuldade de lidar com a frustração, carência e falta de confiança, podem ser amenizados com a ajuda da inteligência artificial quando a personalidade de seu astro favorito é transformada em dados e colocada em um boneco robótico que pode ser adquirido por você. Não é o máximo?

E é isso, meu caro nerd… como perceberam, cumpri minha promessa e não trouxe spoiler algum. A temporada ainda é bem recente e fazer uma análise mais detalhada poderia estragar a diversão de muitos. Futuramente, volto a comentar sobre algum desses episódios.

Só queria deixar registrado aqui que, tal qual as outras, vale muito a pena assistir a quinta temporada de Black Mirror. A série continua sendo fantástica e trazendo reflexões muito complexas acerca dos rumos, possibilidades e usos da tecnologia, mostrando que, com toda a maldade característica da raça humana, nada disso há de ser bom.

Abraço e até breve.

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