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Precisamos Falar Sobre: O Homem das Castanhas

Precisamos Falar Sobre: O Homem das Castanhas

Saudações, meus caros nerds de plantão! Tudo bom convosco? Para os amantes de boas séries de suspense, não é segredo algum que os melhores títulos estão entre aqueles que são oriundos de países nórdicos. Creio que do cinema hollywoodiano dificilmente receberemos histórias tão bem construídas em enredo e drama quanto são as magníficas séries Forbrydelsen (mais conhecida como The Killing, título dado à versão americana, que ficou excelente, por sinal!) e Bron/Broen, outra que o cinema americano tomou para si e adaptou, originando a fraquíssima e pouca conhecida The Bridge.

Qual seria o motivo disso? De onde advém a criatividade dos roteiristas noruegueses, finlandeses, suecos e dinamarqueses para esse tipo de gênero? A hipótese que mais gosto para essas questões sugere que tais fatos se devem à baixa criminalidade – em especial, no caso de homicídios – característica desses países: é tudo tão pacífico e monótono que acaba abrindo asas à imaginação para a criação de histórias sombrias e carregadas de mistério. É por conta desses e outros motivos que hoje precisamos falar sobre O Homem das Castanhas.

Disponibilizada na Netflix no final de setembro, Kastanjemanden (traduzido literalmente do dinamarquês como “O Homem das Castanhas”) é uma série dinamarquesa baseada no livro homônimo escrito por Søren Sveistrup, tendo a adaptação do roteiro feita por Dorte Warnøe Hagh e David Sandreuter e a direção ficando por conta de Mikkel Serup, uma das mentes por trás de Forbrydelsen. O elenco conta com atores já tarimbados em séries dinamarquesas. Os detetives protagonistas, Naia Thulin e Mark Hess, são interpretados, respectivamente, por Danica Curcic e Mikkel Følsgaard. Outros personagens de destaque: Simon Genz, chefe do departamento de perícia (David Dencik); a ministra do Serviços Sociais, Rosa Hartung (Iben Dorner); o marido de Rosa, Steen Hartung (Esben Andersen); Nylander, chefe dos detetives (Lars Ranthe); dentre outros.

Falando apenas o necessário para não spoilar, tudo começa quando Naia Thulin, uma jovem detetive da divisão de homicídios (que estava a fim de se mudar para um outro departamento da polícia para poder passar mais tempo com sua filha) é designada, junto a Mark Hess, um desacreditado investigador com histórico de problemas psicológicos, para desvendar assassinatos em série de mulheres que vêm ocorrendo em Copenhagen, capital da Dinamarca. Além do fato dos corpos apresentarem mutilação de membros, o que mais chama a atenção nas cenas de crime são pequenos bonequinhos feitos de castanha que, após analisados pela perícia, revelam impressões digitais da desaparecida filha da ministra do Serviços Sociais, dada como morta há um ano após desistirem das buscas.

Consegue imaginar, meu perspicaz nerd, o tamanho dessa treta? Percebe quanta pressão a polícia receberá para resolver os casos? Pressão esta vinda tanto da sociedade e famílias das vítimas quanto de membros do alto escalão do governo em vista da possibilidade da filha da ministra ainda poder estar viva? É capaz de se munir de empatia e sentir o sofrimento de uma mãe que ainda convive com a triste dúvida de saber o real paradeiro de sua cria?

Pois é… esse é o clima de O Homem das Castanhas! Os seis episódios da série, com cerca de 60 minutos cada, passam suavemente conforme os fatos vão acontecendo, mistérios são desvendados e outros novos surgem. E o melhor é que tudo isso acontece com muita sobriedade, sem exageros, nem clichês batidos e maçantes que te possibilitam desvendar tudo logo nos primeiros minutos. Se você curte série de suspense policial, certamente é um título imperdível. Certamente, já consta na minha lista das melhores que foram produzidas naquele cantinho gelado do planeta!

Abraços e até breve.

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Lukas Melo

É Editor e Autor do UniversoNERD.Net. Profissional da área de EaD, aficionado por RPG, hardware e cinema. Porém, não nega outras nerdices.

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