eFootball 2022: Polêmicas Antes Mesmo do Lançamento

Saudações, meus caros nerds craques de plantão! Tudo bom convosco? Desde que sua famosa franquia abandonou o lendário nome “Pro Evolution Soccer” – popularmente chamado de “PES” – para se chamar “eFootball”, a Konami (empresa desenvolvedora e detentora dos direitos) vem, claramente, apostando suas fichas na venda de micro transações que possibilitam aos jogadores turbinarem seus times nos modos online de jogo.

Por esse motivo, a gigante japonesa estava, até esse momento, adotando a estratégia de vender o jogo básico por um valor bem acessível, de sorte a driblar a pirataria e fazer com que houvesse uma quantidade enorme de jogadores oficiais, o que aumentaria, proporcionalmente, a venda de pacotes de moeda, jogadores e clubes especiais, dentre outros conteúdos. Entretanto, para o tão aguardado eFootball 2022, desenvolvido em um novo motor gráfico e com jogabilidade multiplataforma, anunciou-se que se tratava de um jogo totalmente gratuito.

Você, meu sagaz nerd, que já está nesse mundo dos games há um bom tempo, sabe que nada é dado simplesmente de graça! Sempre há “poréms”, limitações ou contrapartidas em troca, afinal, o objetivo de uma grande companhia sempre será o lucro e ela buscará alcançá-lo ao máximo, principalmente quando se tratar do comércio de seus principais produtos. Evidentemente, como era de se esperar, a Konami não fugiu à regra!

Mal foi anunciado o lançamento do jogo para o dia 29 de setembro, já foi colocado à venda um pacote, nomeado de Premium Player Pack, no valor de R$199,90 (na Steam, para pc). Pela descrição, o referido pacote dá direito aos seguintes “benefícios”:

Pela informação destacada em amarelo nota-se, claramente, que o pacote mantém o jogo igualmente ao da versão gratuita. Os benefícios citados anteriormente, visivelmente são para os modos online, tanto que é possível comprar o pacote mais de uma vez. Portanto, os modos offline, onde consta a Liga Master (meu modo preferido), campeonatos e diversas ligas de países, virão como conteúdo adicional e também deverão ser pagos!

Toda essa desinformação, somada ao já reconhecido e costumeiro péssimo marketing & publicidade da Konami, – é por isso que a franquia Fifa geralmente sai na frente nos períodos pré e pós-lançamento – vem trazendo críticas negativas ao game antes mesmo do seu lançamento. Esperar e torcer para que o conteúdo offline não seja caro, bem como a desigualdade que as micro transações podem gerar àqueles que jogam e competem online, fizeram com que a comunidade transformasse a propaganda “Free To Play”, ostentada com orgulho no site oficial da desenvolvedora, virasse o meme “Free to Pay!”.

Mas, como eu disse antes, meu futebolístico nerd, não existe “almoço grátis” no mundo gamer. O jeito é aguardar por novas informações e torcer para que o jogo seja, ao menos, bom; e que valha a grana cobrada por ele.

Abraços e até breve. 

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