Fala, galera! No texto de hoje, trago um anime que além de está fazendo um grande sucesso na Netflix, e chegando até mesmo a figurar em tão pouco tempo entre os TOP 10 da plataforma somente com seus episódios iniciais e, claro, recheados de polemicas. Entao vamos conhecer e falar sobre Record of Ragnarok, que é dirigido por Masao Okubo, fazendo sua estreia na direção depois de trabalhar como animador em Red Baron e no reboot de Thundercats em 2011. O anime é uma adaptação direta do mangá de 2017 de mesmo nome, feita por Shinya Umemura, Takumi Fukui que fazem parte do grupo mangaka Ajichika. O anime é produzido pela Warner Bros Japan e animado pelo estúdio japonês Graphinica.
A história de Record of Ragnarok começa com um grande encontro de todos os deuses existentes. A cada mil anos essas divindades se reúnem para decidir o destino da humanidade, e em uma votação fica decidido que os humanos serão extintos. Porém durante a seção, uma valquíria chamada Brunhild intervêm e aponta uma regra escrita no livro dos deuses (que para mim seria como se fosse uma constituição) onde a humanidade possui o direito sobreviver, uma última chance, basta vencer um torneio de luta contra os deuses.
As regras do Ragnarok são mais simples: os deuses escolhem 13 representantes e as valquírias são responsáveis por selecionar 13 seres humanos famosos, de qualquer época. Os combates são sempre um contra um, onde o time que chegar em 7 vitórias, ganha.
E claro que é uma disputa injusta, afinal deuses são criaturas muito poderosas, mas Brunhild promete garantir uma equipe de humanos que irá derrotá-los. Ela convoca suas irmãs valquírias que são capazes de se transformarem em armas mágicas, e isso fará com que os humanos possam lutar um pouco mais em pé de igualdade. As armas sempre se adaptam ao usuário, então podem variar de uma grande espada até um soco inglês, um potencializador de golpes que alcança a velocidade da luz.
O grande destaque de Record of Ragnarok é a seleção de personagens. Os personagens da trama vêm das mais diversas mitologias da história da humanidade e aparecem como divindades dos egípcios, dos gregos, romanos, nórdicos e, inclusive, dos cristãos. Em outras palavras, espere ver Zeus, Belzebu, Thor, Shiva, Poseidon, Hércules, Adão, Afrodite, Perseu, Hades, Anúbis e diversos outros nesse confronto milenar.
Muitas séries de ação feitas no Japão não são apenas tramas com porrada sem qualquer contexto, há todo um trabalho dos autores em colocar alguma mensagem ou pensamento por trás das ações daqueles personagens, dando uma riqueza à trama. Pois bem, esse é o oposto de Record of Ragnarok, uma série sem qualquer intenção de discutir ou debater algum tema nas entrelinhas, pois a série existe apenas para mostrar porrada sem limites; ou seja, o bicho irá pegar desde do início da história.
A seguir, falarei um pouco sobre a primeira temporada, porém, com alguns spoilers.
A primeira temporada conta com 12 episódios onde nesse meio tempo o anime conta com 3 lutas, sendo o primeiro realizado pelo Deus do trovão Thor e o representante humano Lü Bu, lendário general da China antiga, onde Thor apresenta seu repertório de trovões e poderoso martelo, arrancando a cabeça do seu adversário.
O segundo round traz Zeus contra Adão, o primeiro humano. Neste cenário, Zeus é egoísta, pomposo e adora se mostrar, algo que fica claro quando entra na arena. Já Adão entra para a luta comendo uma maça e cuspindo fora logo em seguida. Ele enxerga que é sua responsabilidade proteger seus filhos, a humanidade, da aniquilação. Com isso em mente, ele entra para o combate com um poder que permite copiar as habilidades dos deuses. O problema é que ele usa isso demais e acaba morrendo por conta do uso do poder. Mesmo após morrer, continua socando e acaba fazendo Zeus se ajoelhar, o que é uma conquista por si só.
A terceira luta acontece entre Poseidon e Sasaki Kojiro, um espadachim japonês que, após uma luta longa e avassaladora contra o Deus dos mares, no melhor estilo de Mortal Kombat, Kojiro acaba cortando os dois braços de Poseidon e, em seguida, seu torso em quatro pedaços. O anime é repleto de cenas deste tipo!
A temporada se encerra com o anúncio de que o torneio se encontra em 2 x 1 para os deuses, sendo a quarta luta do Semi-Deus Hércules e do psicopata Jack, o Estripador. É isso mesmo que vocês acabaram de ler!
Agora quero deixar uma observação importante: este polêmico anime foi proibido em alguns países devidos suas crenças, onde o Presidente da Sociedade Universal do Hinduísmo, Rajan Zed, denunciou o retrato de Shiva, o terceiro deus hindu, no mangá e no anime e fez o seguinte ponderamento:
Reimaginar inadequadamente divindades, escrituras, símbolos e ícones hindus, além de redefinir o hinduísmo para fins comerciais, não é certo, pois fere os sentimentos dos devotos.
Por fim, deixo um dos trailers oficiais para vocês tirarem suas próprias conclusões.
Resumindo: Gostei muito do anime, pois vejo uma forma diferente de como a humanidade possa ser extinta onde o anime retrata de maneira extravagante o conto nórdico sobre o fim da raça humana. Além disso, os gráficos estão bonitos e as lutas são épicas com efeitos e sons que faz você fica grudado na telinha, sendo que em qualquer descuido, irá perder aquela finalização de tirar o fôlego.
Espero que gostem e até a próxima!
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