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Tela Klassik: Alien – O Oitavo Passageiro

Tela Klassik: Alien – O Oitavo Passageiro

Saudações, meus caros nerds alienígenas de plantão! Tudo bom convosco? Aqui estou novamente para falar sobre mais um clássico do cinema que marcou época e que é idolatrado pela nossa tribo. Sem demais delongas (odeio quando os youtubers soltam esse clichê horrível!) a bola da vez é a obra de estreia da criaturinha mais “fofa” e sociopata de toda a galáxia: Alien – O Oitavo Passageiro.

Lançado no longínquo ano de 1979, Alien (título original) é uma produção da Brandywine Productions a partir da história criada pelos roteiristas Dan O’Bannon e Ronald Shusett. O longa teve a direção de Ridley Scott, consagrando-o como um grande diretor já em seu segundo trabalho.

Como o título abrasileirado sugere, se o alienígena é o passageiro de número oito, temos outros sete personagens na história. Tenente Ripley – interpretada por Sigourney Weaver no auge dos seus 29 anos – é a protagonista da história. Tom Skerritt, como o Capitão Dallas; Veronica Cartwright, como a navegadora Lambert; Jonh Hurt, como o oficial Kane; Harry Dean Stanton, como o técnico engenheiro Brett; Yaphet Kotto, como o engenheiro-chefe Parker; e Ian Holm, no papel do cientista Ash, completam o elenco. Jonesy, o gatinho loiro, não entra para a contagem.

A história começa quando os personagens, todos tripulantes da gigantesca Nostromo (uma nave rebocadora espacial), estão voltando para a Terra após extraírem milhões de toneladas de minérios. Porém, por causa dos protocolos dos financiadores da expedição, são acordados do criossono (estado induzido de descanso que permite suportar viagens de longa distância e duração) quando a nave detecta sinais de uma forma de vida vindos de um pequeno planeta próximo de onde estavam passando para que pudessem, obrigatoriamente, investigar.

Com uma nave menor, eles vão até o planetoide e lá descobrem que a origem do sinal vinha de uma espaçonave alienígena com um cadáver de uma criatura enorme, cujo tórax havia sido rompido de dentro para fora – o que pode ser compreendido em mais detalhes no filme Prometeus (2012). Kane, que explorava o local, descobre uma câmara cheia de uma espécie de ovo. Ao analisar o objeto mais de perto, uma criatura rompe o ovo e se agarra em seu rosto, introduzindo, via garganta, um embrião maligno.

O oficial é encontrado e carregado de volta à Nostromo. Ripley, exigindo o protocolo de quarentena, não permite a entrada de Kane. Todavia, Ash – cheio dos interesses – quebra as regras e o deixa entrar. Eles até tentam remover a criatura do cara, mas são obrigados a parar porque o sangue do bichinho era extremamente ácido, a ponto de derreter pisos de metal sem a menor dificuldade. Quando já não tinham mais esperança, a criatura se desprende sozinha e Kane, aparentemente bem, recobra a consciência. Sendo assim, eles decidem retornar para a Terra.

Durante a última refeição antes de voltarem para o criossono, Kane começa a convulsionar na mesa até que uma criatura rasga seu peito de dentro para fora e sai de seu corpo já sem vida, deixando os tripulantes extremamente atônitos. O pequeno alienígena (até então!) sai correndo e foge pela nave. E é exatamente aqui que o problema dos seis passageiros restantes começa! Eles decidem caçá-lo com os recursos que tinha em mãos, tais como sensores de movimento, lança-chamas adaptados e agulhões de choque. Porém, mal sabiam eles que não eram os caçadores na história, mas, sim, a caça!

Brett, que foi atrás do gato para que não se enganassem com a detecção de movimento da criatura errada, foi o primeiro a ser morto pelo alienígena, que agora era um monstrengo bem maior e bem mais forte do que um ser humano adulto. Dallas foi o segundo “contemplado”. Tentou dar uma de esperto e encurralar o bichão no sistema de ventilação da nave, mas acabou descobrindo que a criatura não era nada burra: foi emboscado primeiro e estraçalhado sem condições de oferecer nenhuma resistência.

Sendo a mais graduada dos restantes, Ripley passa a ser a comandante da Nostromo. Agora com mais acesso às informações do computador principal da nave, ela descobre que Ash tinha instruções para levar a criatura para a Terra. Quando o confronta, é agredida pelo cientista. Entretanto, Parker e Lambert interveem e, no confronto, acabam decepando Ash, revelando que ele, na verdade, era um androide a serviço dos financiadores da expedição.

Cientes de que não dariam conta do alienígena, decidem ativar a autodestruição da Nostromo e fugir na nave auxiliar. Enquanto a tenente realizava os procedimentos necessários para esse processo, a criatura aparece e mata Parker e Lambert enquanto eles coletavam mantimentos para a viagem de retorno. Ripley, que ouviu pelo sistema de som a morte de seus últimos companheiros, tenta ir para a nave secundária, mas é barrada pelo alien. Ela larga Jonesy (que estava em uma caixa) e volta para desativar a autodestruição. Como o processo era irreversível, ela não consegue realizar a desativação. Nossa heroína, portando um lança-chamas e sem mais opções, volta para a nave secundária. No caminho, pega novamente o bichano e entra no veículo de fuga.

A nave auxiliar é lançada em órbita e Ripley contempla, ao longe, a destruição da Nostromo. Quando entraria na câmara para hibernar, descobre que o alienígena escapou da explosão e encontra-se machucado entre as tubulações e maquinarias da nave. A tenente veste um macacão espacial, descompressuriza o veículo e abre uma escotilha perto do bicho. Prestes a ser sugado pelo espaço, ele se agarra à porta. Ripley dispara um gancho no peito do ser, que até sai da nave, mas fica agarrado à corda. Insistente, o alienígena tenta retornar para a nave através de um dos motores. Foi a deixa perfeita para que a protagonista o ativasse e lançasse, finalmente, o monstrão, todo tostado, nos confins do espaço! E assim termina a história, com Ripley e Jonesy voltando para a Terra sãos, salvos e, certamente, traumatizados.

Não é preciso nem comentar que Alien foi um sucesso de bilheteria, não é mesmo, meu simbionte nerd? Mesmo tendo um custo elevado para sua produção (US$ 11 milhões), o filme teve um retorno de US$ 105 milhões, além de receber diversos prêmios, inclusive o de melhor efeitos visuais no Oscar. Aclamado pela crítica, tornou-se uma das principais obras do gênero ficção científica do cinema.

Dentre as várias curiosidades acerca do filme, destaco três delas. A primeira é sobre o ator que vestiu a fantasia do alienígena. O alien foi interpretado por Bolaji Badejo, um ator nigeriano de 2,16m de altura e com braços bastante finos e longos. Como não havia tecnologia digital disponível na época para criar um monstro a partir de animação, Bolaji foi a melhor alternativa para conferir realismo à criatura. E, convenhamos: o cara mandou bem pra caramba, apesar de aparecer em pouco menos de cinco minutos durante o filme. Pois é! Esse é o tempo total que o antagonista (que leva o nome do filme!) aparece em cena e nossa segunda curiosidade.

A terceira, bem nojenta por sinal, refere-se aos ovos do alien. Novamente, em busca da melhor noção de realismo possível, Ridley Scott os criou a partir de órgãos de animais, como corações, estômagos e intestinos de bovinos e ovelhas. Se os referidos ovos já causam repulsa quando abrem (em qualquer um dos filmes da franquia), imagine agora depois que você sabe disso, meu sensível nerd?

Por hoje é isso, meus amigos! Alien – O Oitavo Passageiro é uma obra de extrema importância para o gênero de ficção científica pois inaugura uma franquia de sucesso e dá a “deixa” para que outra seja criada futuramente ao fazer o crossover com Predador. Aliás, finalizo meu texto deixando a seguinte enquete: qual, entre esses dois seres alienígenas, é o mais fascinante?

Abraços e até breve.

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Lukas Melo

É Editor e Autor do UniversoNERD.Net. Profissional da área de EaD, aficionado por RPG, hardware e cinema. Porém, não nega outras nerdices.

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