Vou começar dizendo uma coisa: eu não pensava que este jogo era assim, de verdade. Pensava que fosse só um jogo onde devemos quebrar os caras batendo, chutando e andando na rua…
… Mas Punch Club é bem mais profundo e complexo!
Recebemos este jogo da TinyBuild (a qual agradecemos muito) que é a desenvolvedora de jogos e publisher para muitos estúdios indies e que, neste caso, publica um jogo da Lazy Bear Games, empresa indie Russa, desenvolvedora deste game, do sequel (ainda em desenvolvimento) e de Graveyard Keeper. Temos somente pedaços de informações, mas o que sabemos… chega de wikipedia… é uma empresa composta por 3 pessoas que no momento da produção deste jogo tinham todos em torno de 30 anos e eram obcecados por jogos dos anos 1980/1990, jogos do SNES e Sega Genesis (Mega Drive), além de filmes como Rocky e seriado como A-Team (e você irá encontrar bastante easter-eggs neste sentido no jogo inteiro)!
Agora, sobre o jogo…
Como falei, o jogo é bem diferente do que pensava (não costumo me informar para não perder a surpresa) e estava esperando um “quem bate primeiro bate 2 vezes”. Parece um “The Sims” onde tu vai gerenciar os aspectos da vida de um lutador… treino, comida, sono, trabalho, namoro… e vingança!
Desde a abertura vai perceber um belo estilo retrô, o nome “VHS Story” dá mesmo a ideia de vintage (tem também um filtro para ativar esta modalidade), gráfica 8-bit e música no mesmo estilo e de qualidade irá te acompanhar na vida de um lutador, órfão desde criança, em busca de vingança para o homicídio do pai!
E isso que contei não é bem um spoiler, pois está na primeira cena do jogo, mas a história que segue depois, não vou contar para não estragar a supresa de ninguém!
Você será cercado de pessoas, poderá conhecer elas pouco a pouco e desbloquear atividades interagindo e crescendo durante o jogo (algumas interações irão mudar alguns detalhes, então sempre faça a escolha que lhe agrada), treinando e lutando e interagindo com outras atividades, desde os encontros semi-profissionais e brigas na estrada até o trabalho e a namorada. Além de tudo isso…
… Terá sempre que lidar com dinheiro, fome e cansaço.
Jogando em nível de dificuldade normal, parecia ter a ver com a minha vida, mas no lugar do gaming tem o treino na academia, sempre com fome, pobre e cansado… Não é um simulador, é realidade!
Em 56 dias no jogo, sendo eu incapaz de gerenciar uma boa rotina entre trabalho e treino, estava fraco, pobre, com fome e cansado e para piorar a situação, uns caras na estrada tinham me roubado metade do dinheiro que tinha guardado para um equipamento de treino.
Mas o que faz uma pessoa que quer jogar o jogo e parar de ver as estatísticas descerem dia após dia? Abre um novo save com dificuldade “easy”! Sim, por sorte existe esta variação de dificuldade, assim não vai ter queda de estatística cada dia e vai poder dedicar dias ao treino e ao trabalho sem votar a ser um fraco palito, participar dos campeonatos oficiais e bater em caras ganhando dinheiro nos campeonatos não-oficiais…
Ah, não esqueçam: nessa modalidade as conquistas estão inativas, mas depois de ter jogado um tempo e aprendido direito as dinâmicas, volte no nível “normal” que será bem mais fácil.
O mapa, que no começo será bem vazio, irá se encher de lugares para visitar prosseguindo na história e com algumas interações você vai conseguir liberar alguns destino: a pizzeria (sim, pizzeria não pizzaria, pizzeria é o nome original! XD), o supermercado, a loja de equipamento esportivo, o barzinho e mais, tudo vai servir para chegar no final da sua história através do mundo do seu alter ego lutador.
A gráfica 8-bit é muito bem feita e com o filtro “retrô”, adiciona um pouco de nostalgia por cima de um jogo criado com tecnologias atuais e que foi bem pensado para ser um revival dos jogos do Sega Genesis e do SNES. Adicionando música no mesmo estilo, temos um pacote de nostalgia que traz para todos nós com certa idade, lembranças de um passado gamer que foi, bem mais simples por serem crianças com menos problemas do que afligem o nosso amigo lutador!
Sendo um jogo que tem a ver com a luta, vai ter brigas por aí, sendo na estrada ou em uma arena, vai ter que querer bater duro nos caras e sim, você não vai lidar com isso não, pelo menos não diretamente.
E sendo um jogo “sim” mais do que um jogo de luta, antes de começar um round, poderá escolher entre vários golpes que foram desbloqueados na árvore de habilidades, desde o quebra joelho até o “pula uma rodada para tomar energia” e poderá ter sua estratégia, tentando desfrutar das fraquezas do adversário.
Concluindo, gostei da ideia e da construção deste jogo, pois me lembrou muito os saudosos anos 1980 onde seriados como “Stranger Things” mostraram a perfeição, diálogos divertidos, boa história e dinâmicas bem legais por um luta-sims divertido que, apenas aprendido direito a jogar e lidar com todas as necessidades do seu amigo lutador, vai virar facilmente um vício!
Como sempre essa é só a minha opinião, a minha história pessoal no jogo, mas vale sempre a mensagem… se puder, experimente e me conte a sua opinião, aqui nos comentários ou nas redes sociais!
O jogo esta disponível para Xbox One, PlayStation 4 e Steam.
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