Olá, queridos leitores… Hoje vou falar um pouquinho sobre um assunto que é muito extenso, em todas as suas variáveis. Mas, vou abordar apenas uma pontinha desse tema e que, na verdade, é mais uma curiosidade.
Vocês já pensaram nos inúmeros gestos que fazemos no dia-a-dia? E na quantidade de hábitos diferentes que possuímos? Não? Pois parem por um tempo e comecem a prestar atenção não só nos gestos e hábitos, mas para se perguntar o seguinte: será que os gestos e hábitos que fazemos e possuímos são universais?
A resposta, meu caro leitor, é não. Alguns gestos e hábitos não são universais.
Se vocês querem saber, até mesmo a distância entre as pessoas em um diálogo ou até mesmo em uma roda de conversa, não é a mesma de uma região para a outra. Cada cultura tem uma distância pessoal, chamada de “zona de conforto”, diferente. Por exemplo, para os europeus e americanos uma distância entre 35 e 50 cm de uma pessoa para a outra em uma conversa está de bom tamanho. No Japão, a distância ideal é de 90 cm entre as pessoas. Já no Oriente Médio, entre 20 e 25 cm é considerada uma distância confortável para as pessoas envolvidas na conversa. Viram como muda?
Um outro hábito, particularmente muito peculiar, é de que no Oriente Médio e Extremo Oriente, você nunca deverá passar um objeto para alguém usando sua mão esquerda. Esses povos consideram a mão esquerda “suja”. No Japão, porém, você sempre deverá usar as duas mãos para pegar um objeto e passar para alguém.
Alguns hábitos são até estranhos para nossa cultura: balançar a cabeça para cima e para baixo, para nós o “sim”, na Grécia e na Bulgária significa “não”. E balançar a cabeça para a direita e para a esquerda, o nosso “não”, nesses lugares significa “sim”. Conseguem imaginar?
Na Tailândia, por exemplo, você jamais poderá sentar com as pernas cruzadas e mostrar a sola do pé. Esse ato é considerado um insulto, pois segundo eles, a sola do pé é a parte mais baixa do nosso corpo, considerada “imunda”. Bom. essa até que faz sentido, né?
Nós, às vezes, temos o hábito de sorrir para alguém, mesmo desconhecido, sem motivo nenhum, apenas para se mostrar agradável ou uma pessoa simpática. Veja bem: estou falando de um sorriso, de leve, nada exagerado. Esse costume é mais usado por nós, brasileiros e em alguns lugares da Europa. Em outros lugares, como no Japão, isso não é um costume, muito pelo contrário. Algumas pessoa costumam dar esse “sorrisinho” quando estão confusas ou irritadas. Vai entender…
Querem um exemplo de gesto muito comum para nós, mas que pode te colocar em problemas em outras culturas? Apontar com o polegar para cima, com os outros quatro dedos fechados na palma da mão. Para nós, aqui no Brasil, um simples gesto indicando que tudo vai dar certo, que está tudo bem ou simplesmente utilizado para pedir carona. Na Nigéria e na Austrália, porém, é considerado um gesto obsceno.
Já o gesto onde encostamos a ponta do dedo indicador na ponta do polegar, formando um círculo, nos Estados Unidos significa que está tudo “ok”. No Brasil, porém, é considerado um gesto obsceno. Já no Japão, é considerado valor financeiro, moeda.
Porém, acho que o gesto ou hábito que mais muda de uma cultura para a outra, é a forma como dizemos um simples “oi”. Alguns de nós trocam um aperto de mão, outros beijos, outros abraços, alguns simplesmente acenam e outros apenas dizem: oi ou olá. Essas formas de cumprimento são comuns na Europa e no continente americano. Porém, em alguns lugares do mundo, não são. Talvez, se um dia visitássemos alguns desses lugares, seria necessário aprendermos sobre a cultura deles e nos policiarmos em algumas coisas, pois alguns gestos são ofensivos! Ninguém, nesse mundo globalizado em que vivemos, perderia um contrato por causa de algo desse tipo, mas seria uma situação bastante constrangedora.
Na China, por exemplo, as pessoas dizem “oi”, apenas com um aceno de cabeça, porém, as pessoas mais velhas, colocam as duas mãos juntas, palma com palma, em frente à garganta e então acenam com a cabeça. Esse costume é mais usado em Hong Kong.
Na índia, esse costume é conhecido como um dos mais bonitos no mundo inteiro, graças ao “Namastê” (figura abaixo) utilizado pelo povo. Mas, não basta dizê-lo. Existe um movimento gracioso que o acompanha: é preciso colocar as mãos juntas, palma com palma, em frente ao corpo e inclinar o corpo para frente um pouco, graciosamente, com movimentos muito leves.
No Japão, também muito conhecido, o movimento do corpo é parecido com o indiano, porém, as mãos devem permanecer juntas à lateral do corpo, tanto a esquerda, quanto a direita.
Já na Indonésia, essa prática é bem mais fácil: você não precisa fazer gesto nenhum, basta memorizar a palavra “Selamat”, que significa “paz” e dizê-la a qualquer pessoa que conhecer.
Viram? Costumes diferentes demonstrados por gestos que tem significados distintos em cada cultura. A dica para quem vá visitar um país do qual não conhece nada a respeito é pesquisar para fazer bonito!
Até a próxima!
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