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Você Já Praticou Alguma Gentileza Hoje?

Você Já Praticou Alguma Gentileza Hoje?

Olá, queridos leitores… Hoje estou aqui para falar um pouquinho sobre um assunto que acredito que fará você refletir envolvendo alguns gestos e algumas atitudes que tomamos em nosso dia-a-dia: A Gentileza

Ficou curioso? Então, vamos fazer uma gentileza?

Não sei vocês, mas fui criada de uma forma onde palavras e expressões “mágicas” como “obrigada”, “com licença”, “por favor” eram meio que “obrigatórias” em nosso vocabulário. “Bom Dia”, “Boa Tarde” e “Boa Noite”, então, nem se fala. Acreditem, essas palavras abrem muitas portas em nosso dia-a-dia.

Uma palavra muito comum, mas que quase não ouvimos mais é “Obrigado”. Veja: agradecer não é simplesmente ser gentil ou educado; é entender que alguém fez algo por você, disponibilizou um tempo para dar atenção a você, quando muitas vezes você nem pediu. É enxergar sentimento e não interesse em primeiro lugar. E, com apenas uma palavra, expressar o quanto aquele ato foi importante à você. Viu só? Não é simplesmente uma palavra, colocada da boca para fora.

A origem do ato de agradecimento é desconhecida, mas alguns estudiosos acreditam que três palavrinhas “mágicas”, por favor, desculpe e obrigado, são o berço da civilização. Acredita-se, ainda, que houve um tempo em que quando alguém recebia um presente, um favor ou um ato de gentileza, tornava-se obrigatório retribuir.

Assim, surgiu a palavra “obrigado” que significa “tenho uma obrigação com você” e para ficar mais resumido, o termo começou a ser dito apenas com a palavra “obrigado”.

A palavra “obrigado” vem do latim, verbo obligare, que significa obrigar, dever. Com o passar do tempo, assumiu a forma de acordo com o gênero: “obrigado” para o masculino e “obrigada” para o feminino. Há quem defenda que essa palavra se tornou uma locução, então não tem variação de gênero.

Quando dizemos “obrigado” a alguém, por educação, o indivíduo que a recebe diz “de nada” ou “por nada”, que significa “por motivo nenhum” ou “de modo nenhum”. E, acreditem ou não, essa expressão também vem do latim, rem natam, Aqui no Brasil, existem outras expressões que a substituem como “imagina”, “não há de quê” e expressões mais informais, como “falou” e “valeu”.

Mas, por que estou dizendo tudo isto?

Acho válido sabermos a origem e o significado de algo que faz parte de nosso dia-a-dia e com o uso tão necessário entre os indivíduos de uma sociedade.

Meus pais me educaram para tratar as pessoas, se não com gentileza, pelo menos com o mínimo de educação ou cordialidade. Mesmo assim, acho que a questão vai mais além do que simplesmente ter ou não uma boa educação. A questão passa a ser, também, de civilização. As pessoas deixaram de ser gentis e afáveis umas com as outras. Ou, simplesmente, pararam de enxergar o próximo como pessoas iguais a si próprio.

Morei alguns anos da minha vida, moro até hoje, em apartamentos. Ultimamente, o que menos vejo são as pessoas trocando um simples “Bom dia”. Tenho observado isso há algum tempo e posso ver as pessoas entrando no elevador apressadas, com expressão fechada, provavelmente pensando em problemas que terão que resolver… e do mesmo jeito que entram, saem… e pior ainda: às vezes, acompanhados de filhos… Como fica o exemplo? Se queremos ensinar nossos filhos a serem corteses, temos que dar o exemplo…

Então, faço uma pergunta a todos vocês: o que está acontecendo com as pessoas?

Cientistas, no mundo inteiro, já desenvolveram estudos e pesquisas sobre o que gera o ato de gentileza e de bondade no ser humano. Resultado: não existe fórmula para a prática de gentilezas. Alguns cientistas, com pesquisas mais ousadas, analisaram fatores que influenciam essa prática como: o estado emocional em que o indivíduo se encontra, sua situação sentimental e financeira, fatores externos como uma simples chateação no trabalho, ou na escola, ou na família, enfim… vários fatores contribuem para essa prática. Segundo essas pesquisas e, uma coisa até óbvia se pararmos para pensar, pessoas mais positivas tem uma certa tendência para a prática de gentilezas. Porém, isso não é uma regra e nem sempre a recíproca é verdadeira: existem muitos indivíduos que praticam atos de gentileza simplesmente porque estão sendo observados ou, ainda, porque querem se livrar de um “peso na consciência” e, na verdade, não estão sendo genuinamente gentis.

A prática da gentileza deveria ser voluntária e não uma obrigação!

Além disso, tenho percebido agradecimento e gratidão nem sempre andam juntos. Se o ato de agradecimento não tiver origem na gratidão, ele é meramente descartável, por ser falso e interesseiro. Já a gratidão é tão superior por si própria que nem sempre precisa de palavras para ser demonstrada.

Muitas vezes, uma simples atitude a demonstra!

O ser humano é cheio de qualidades e habilidades. Por exemplo, o ato de ser generoso e grato nos ajuda a melhorar a relação com as pessoas que nos cercam e até mesmo de nos sentirmos bem com nós mesmos. Sei que pode parecer clichê, mas acredito que boas ações nos retornam boas ações. Ou seja, fazemos o bem e mais cedo ou mais tarde receberemos bem em troca.

Para mim, em meu dia-a-dia, ou em minhas atitudes é como se fosse uma lei universal.

Temos liberdade e livre arbítrio. Assim, temos de respeitar as diferentes opiniões, a expressão dos sentimentos, os direitos e deveres de todos, uma simples conversa, um pedido, enfim… Acredito que ter respeito começa pelo simples fato de considerar os sentimentos e a individualidade do outro. Basta se perguntar: “Como eu quero ser tratada?”. Com certeza, queremos ser tratados com respeito. Então, para isso, devemos tratar as pessoas da mesma forma. E volto a repetir: tudo começa com um simples “Olá”.

Então, querido leitor, deixo uma última pergunta reflexiva: você já praticou alguma gentileza hoje?

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Paula Souza

É Editora e Autora do UniversoNERD.Net, Professora de Língua Portuguesa e Inglesa, amante de leitura e Literatura, além de gamer nas horas vagas.

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