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A História da Música: Tendências Musicais – Parte 2

A História da Música: Tendências Musicais – Parte 2

Olá, Queridos leitores.

Hoje vamos dar continuidade à História da Música, porém, falaremos sobre as tendências musicais, desde a antiguidade até o nosso século. Então vamos começar?

Como já vimos no post anterior, como resquício das grandes civilizações antigas, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais, em relatos de diferentes documentos.

Porém, a teoria musical só começou a ser elaborada a partir do século V a.C., no período da Antiguidade Clássica. São poucas as peças existentes nesse período e a maioria são gregas. Na Grécia, a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (4 sons). Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a “chave” para os segredos do mundo.

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Hoje, é possível dividir a história da música em períodos específicos, porém, não é uma tarefa fácil. A passagem de um período para o outro é lenta e com sobreposição. 

Dessa forma, podemos dividir a História da Música em 6 períodos:

  • Música Medieval: período marcado pelo canto gregoriano, através do monge Guido d´Arezzo (995 – 1050), cantado nas igrejas. Além dele, temos várias danças e canções, como: a viela (da família do violino), o alaúde, flautas doces, gaitas de fole, trompete medieval e instrumentos de percussão.

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  • Música Renascentista: deixou-se de lado a música religiosa e surgiu-se o interesse pela música profana, com várias melodias tocadas e cantadas ao mesmo tempo.

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  • Música Vocal: surgiu, devido a iniciativa de alguns compositores, de compor peças para mais de um coro, graças a dois grandes órgãos e duas grandes galerias para coro, existentes na Basílica de São Marcos. Algumas das peças mais importantes são as de Giovani Gabrielli ( 1555 – 1612). Os Motetos, peças para quatro vozes e os Madrigais, peças para várias vozes, eram as composições mais comuns.
  • Música Instrumental: Surgiu no início do século XVI, onde vários escritores começaram a escrever peças para o virginal, um instrumento da época e semelhante a um pequeno órgão.

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  • Música Romântica: Neste período, a orquestra cresce não só em tamanho, mas também em abrangência. A seção dos metais ganhou maior importância e a das madeiras ganhou novos instrumentos. Até a metade do século XIX, toda a música fora dominada pelas influências alemãs. Até que compositores de outros países passaram a ter a necessidade de ter sua própria música. Inspiravam-se nas músicas folclóricas e lendas de seus países, chamado de “Nacionalismo Musical”.
  • Música Moderna: começou a tomar forma somente a partir do século XX e constituiu uma série de tentativas e experiências que levaram à novas tendências, técnicas e a criação de novos sons.

Enquanto a música, nos períodos anteriores, podia ser identificada por um único estilo para vários compositores, no período moderno houve uma mistura complexa de várias tendências. Uma coisa é certa: a maioria das tendências mostram uma reação contra o estilo romântico do século XIX. Mas, talvez, a maior revolução ainda estava por vir. Embalada pela Revolução Industrial, que trouxe a possibilidade da produção de música em massa e para a própria população, através de gramofones, do rádio e de gravações, a música e a voz humana ganhavam, então, um alcance enorme e potente. Desde uma simples gravação até o dispositivo mais moderno, várias são as opções de manifestação musical.

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Certamente, esse foi um grande confronto. Notem que as tonalidades e sons continuaram os mesmos, mas a forma de combinações entres eles com o acréscimo de outros elementos como ritmo, compassos, entre outros, compuseram uma nova configuração musical para o século XX. Essa revolução marcou a divisão entre a música erudita e a popular. Como definiam-se por oposição, a cultura ficou com a marca mais elevada (erudita) enquanto a comercialização e o consumo são as características da arte mais baixa (popular).

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Arte mais baixa (popular), que consequentemente atrai uma maior parte da população.

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Concerto de orquestra, considerado classe alta (erudita), que atrai uma parte menor da população.

Na música chamada de popular, e dentre os mais variados ritmos, podemos dizer que a maior parte sofreu influência do jazz e/ou do blues. Estilos como o ragtime e o boogie-wooggie, e até mesmo o rock, dominaram o cenário musical ao redor do mundo. Existe uma influência também dos ritmos africanos, porém, esse era rejeitado pelos princípios vitorianos que eram contra à desordem, à ingestão de bebidas alcoólicas, às danças exageradas, entre outros diversos aspectos.

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No Brasil, a partir de 1950, o rock começou a dividir espaço com a Bossa Nova. Já a Música Popular Brasileira (MPB) , vem em torno de 1920, quando poetas como Mário de Andrade, começaram a considerar que o povo brasileiro tinha uma vasta carga cultural.

Hoje, o MPB tem mais significado mercadológico do que cultural, ainda mais, levando em consideração o surgimento de novos estilos populares como o rap e o funk.

Hoje, em pleno século XXI, temos uma diversidade de melodias e combinações de elementos musicais, que resultam nas mais variadas configurações e que podem agradar aos mais variados gostos e públicos. Não existe uma regra determinada que diga como tem que ser a criação de determinado estilo. Existe, sim, a possibilidade de exploração dos diversos estilos. O importante é se divertir e curtir o som!

Espero que vocês tenham gostado! Até a próxima!

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A História Da Música: Origem, Conceito E Tendências é uma série onde a autora aborda a teoria da história da música, suas tendências e envolvendo a visão de uma pessoa apaixonada por música.

ESTE É O SEGUNDO TEXTO!

O PRIMEIRO pode ser acessado em: A História Da Música: Origem, Conceito E Tendências – Parte 1

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Paula Souza

É Editora e Autora do UniversoNERD.Net, Professora de Língua Portuguesa e Inglesa, amante de leitura e Literatura, além de gamer nas horas vagas.

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