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Danger Zone 2 – Caos Sobre Rodas

Danger Zone 2 – Caos Sobre Rodas

Esta manhã, a causa de um pesadelo: acordei muito cedo e sem café na mão, tentando matar o tempo na espera do meu pessoal “soro da felicidade”, comecei a assistir uns videos no YouTube. Passando entre videos dos canais FailArmy e “BEST OF DASHCAM EUROPE”, em que muitos vídeos mostram cenas de acidentes de carros e vejo chegar um e-mail: Danger Zone 2 chegou! 🙂

Não sei se vocês que estão lendo este “review” leram o meu primeiro artigo aqui no UniversoNerd.Net sobre Destruction Derby. Se não leram, pois então vou dizer aqui que sou uma pessoa que gosta de ver carros se destruindo, sejam em arena, pista ou estrada…

…Veja bem, não gosto que as pessoas se machuquem, mas amo as dinâmicas dos acidentes e a destruição dos carros. Então, basicamente, este jogo foi construído pra mim.

Não é parecido com Beam.ng, que é um motor soft-body, o qual é mais um simulador do que um jogo. Este Danger Zone 2 é muito mais uma mistura entre destruição de carros gratuita e caos!

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Como sempre, umas das coisas mais importantes de um jogo é a empresa que o produz, não para ser grande ou pequena, famosa ou não, mas para dar um reconhecimento ao time que trabalhou e também para oferecer a todos nós umas horas de diversão com um jogo.

Three Fields Entertainment, empresa independente por trás de Dangerous Golf, Danger Zone, Danger Zone 2 e Dangerous Driving (2018) é formada por 7 pessoas. Nada de empresas gigantes por trás, nada de rede de segurança. Se eles errarem, a empresa vai ter problemas e na minha opinião, acertaram em cheio!

Destruição, acidentes, carros voadores (depois de ter batido em 5 carros, 1 caminhão e uma placa da rodovia ou usar uma rampa depois de uma série de 7 turbos)…

… Isso é basicamente Danger Zone 2. Ao aparecer o seu carro na tela, aperte o acelerador e chegue até o final fazendo mais pontos possíveis sem destruir o seu carro até a Danger Zone!

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Menu bem básico, configurações inexistentes, escolha de área, placar de líderes de lado à cada fase e comece a destruição! Bater nos carros vai causar batidas em série e você pode escolher jogar os carros batidos na frente (default), à esquerda pressionando (X) ou direita pressionando (B). Isso vai lhe dar quase o total controle sobre a direção dos caros “chutados”, pelo menos, no começo.

Durante as várias fases, os objetivos serão diferentes: série de turbo em uma, tirar uns barcos da caçamba de uns caminhões na outra ou bater no maior número de carros possíveis. Cumprir o objetivo garante a medalha de bronze para seguir nas fases e ajuda bastante a conseguir a medalha de platina!

Prosseguindo na fase, o caos aumenta e os carros vão se bater um com outro até chegar na Danger Zone. Esta área é o “boss final” da fase, a primeira batida desliga o teu carro, fazendo-o explodir pressionando (B)…

… Assim, vai poder causar o dano final!

As explosões finais são o que lhe permite se movimentar (bastante limitadamente) na área e tentar pegar os vários bônus de dinheiro. Assim como as explosões suplementares, uma vai ser conquistada batendo em um número suficiente de carros durante toda a corrida, as outras vão ser adquiridas no momento.

Você vai precisar de todas as explosões (tem explosões automaticas com icone diferente) e todos os bônus em dinheiro para chegar na medalha de platina!

Mas o que acontece quando um carro bem pequeno bate em um caminhão?! Vai aparecer a tela… para reiniciar ou voltar ao menu! Os diferentes carros podem bater só em carros iguais ou menores. Se você tiver andando com o carro de Fórmula 1, vai acabar com ele quase na primeira batida, mas se for dirigindo a motriz, você poderá acabar com todos os outros carros! Não é mesmo divertido?

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Uma nota: percebi, por acaso, que não existe a ré no jogo. Vocês irão perceber isso ao se jogar contra um guardrail e não conseguir sair daquela posição… é normal, a ré não é prevista mesmo, não é um bug!

Ao completar todas as fases com pelo menos a medalha de bronze, serão desbloqueados 3 níveis bônus na modalidade sobrevivência, basicamente uma corrida no circuito citadino, com os carros andando e um tempo limite para obter as várias medalhas disponíveis durante essa modalidade.

Com um pouco de treino, você vai poder fazer série turbo de 10 ou mais sem muito esforço e chegar bem antes do tempo limite para a medalha de platina.

Infelizmente o jogo não prevê música. Em um jogo assim, poderia ter adicionado um pouco de movimento sonoro, mas o som das batidas declina isso de necessário para algo opcional. Além disso, a campanha não é muito longa, tem 1 área de tutorial com 6 testes, 3 áreas do jogo normal com 7/8 fases e uma área bônus com 3 fases (desbloqueada após as 3 áreas principais terem sido completadas). Os 1000 G são bastante fáceis e podem ser feitos em algumas horas de diversão!

Muitos acham que este jogo se aproxima ou deveria se aproximar a Burnout ou que seja a volta da franquia. Eu joguei só o Burnout Paradise e por quanto as dinâmicas básicas da “crash mode” de Burnout se aproximam nos dois jogos, acho que esta reinterpretação cabe muito melhor, sendo agora uma atividade principal e que precisa manter todo o jogo de pé e não uma atividade à mais entre as outras…

Para obter o alvo, a medalha de platina, não vai precisar só de tempo e sorte como em Burnout, mas terá que decorar as posições dos carros (não são random, cada vez vão aparecer no mesmo lugar), irá precisar de temporização e técnica, apesar de não ser tão difícil aprender a lidar com tudo isso!

Obviamente, não temos como comparar à Burnout. Particularmente, acho que esta comparação seja forçada demais e muito errada. Este jogo tem que ficar como jogo a sextante, não tem Criterion ou EA por trás, tem uma empresa de 7 pessoas que fez um jogo bem divertido e que satisfaz a fome de carros destruídos, gasolina queimada e pneus derretidos! São presentes alguns bugs, sim: carros que viram uma parede de goma ou que ficam presos no guardrail e te dão um fatality. Mas como sempre falo sobre todo indie:

Não tem empresa multimilionária por trás com mil pessoas no QA e beta tester em todos os cantos, os bugs nos indies são bem vindos! (obviamente se não estragam o jogo).

Quer ver um pouco do que se trata? Então assista ao gameplay abaixo:

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Depois de ter jogado este segundo Danger Zone (na versão do Xbox One) tenho muita vontade de testar Dangerous Golf e o primeiro Danger Zone, além de esperar a chegada de Dangerous Driving!

Come sempre, essa é somente a opinião de um cara que, como vocês, ama os videogames e joga quase todos os dias. Se tiver a possibilidade, joguem esse jogo, destruam o seu carro digital criando as maiores explosões possíveis e vai passar umas boas horas de diversão!

O jogo já está à venda para Xbox One, PlayStation 4 e Steam.

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Daigor Landi

É Autor/Colaborador do UniversoNERD.Net. Gringo trabalhando como desenvolvedor software, obcecado por videogames e tecnologia. Passo o tempo entre Xbox, trabalho e ouvir os xingamentos de quem revisa os meus artigos!

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